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Boulos: 'governo do Brasil é lesa-pátria, de traição'

O presidenciável Guilherme Boulos (PSOL) afirmou que "se houvesse justiça e seriedade neste país, esse governo estaria no tribunal por crime de lesa-pátria. São traidores! Nós temos um governo entreguista, é parte desse processo do golpe"; "O que nós vemos hoje é um apequenamento do país, um entreguismo deslavado. Não há como separar isso do processo que levou ao golpe", afirma.

boulos (Foto: Paulo Emílio)
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247 - Em entrevista ao Tutameia, o presidenciável Guilherme Boulos (PSOL) afirmou que "se houvesse justiça e seriedade neste país, esse governo estaria no tribunal por crime de lesa-pátria. São traidores! Nós temos um governo entreguista, é parte desse processo do golpe". Para ele, o governo Michel Temer refundou "uma política externa que fala grosso com a Bolívia e a Venezuela, e fala fino com os Estados Unidos". "O que nós vemos hoje é um apequenamento do país, um entreguismo deslavado. Não há como separar isso do processo que levou ao golpe", afirma. 

Para Boulos, o crescente protagonismo das Forças Armadas na politica brasileira representa "um papel quase que de tutela. Temos generais em cargos-chave do governo, temos um Estado sob intervenção, que é o Rio de Janeiro. Em Roraima, os imigrantes venezuelanos estão em abrigos sob controle do Exército! Há um papel cada vez mais forte do Exército em ações públicas, o que expressa um fortalecimento político e uma ideia... Mexe com uma coisa que eu acho que está guardada na sociedade brasileira –e que é muito perigosa–, a ideia de que militar resolve", ressalta.  "Num momento de tanta crise institucional, nós temos um sistema político implodindo, na lona, as soluções de força se tornam atraentes. Isso pode levar a soluções autoritárias no país, no curto ou médio prazo", alerta.

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Boulos, porém descarta que haja um movimento à direita entre a juventude. "Não dá para medir, numa régua, dizer que a juventude está á direita. Esse é um diagnóstico equivocado. Essa mesma juventude que por vezes flerta com uma saída, como a de Bolsonaro (Jair Bolsonaro, pré-candidato à Presidência pelo PSL)  é uma juventude que há dois anos fez um dos movimentos mais extraordinários, ocupando escolas aqui em São Paulo, no Paraná, em várias partes do país"; Para ele, "Isso revela uma outra chave: a chave de um sistema político, a chave de uma crise de representação profunda". 

"Estamos num abismo de representação, um apartamento entre o poder e as pessoas. O poder está muito distante das pessoas. Ninguém se sente representado por este sistema político, por esta forma de fazer política –e quem se sente assim tem suas razões. Esse sistema político não nos representa. O sistema político da Nova República está num processo de descolamento da sociedade e numa crise muito profunda. Precisamos repensar a política brasileira. Precisamos de uma nova ordem política no país, de uma revolução democrática", diz.

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Boulos voltou a afirmar que "a condenação do Lula é uma farsa judicial. Lula foi condenado sem nenhuma prova, num processo político-midiático de linchamento. Todo mundo sabia a sentença antes de ela sair". "A prisão do Lula é um atrevimento político do andar de cima no Brasil, que faz uma prisão para impedi-lo de participar do processo eleitoral de qualquer maneira. É uma prisão política. É disso que se trata.Lula é um preso político. Lula é vítima de uma farsa judicial e é um preso político no Brasil. Não tenho a menor dúvida em relação a isso", assegura. 

"Nós defendemos o direito de Lula ser candidato e esperamos que ele possa ser candidato. Mas essa vitória deve ser uma vitória desse campo. Nossa candidatura vai até o fim", complementa. 

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Leia a íntegra da matéria no Tutameia

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