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Cardozo diz sofrer "fogo amigo e inimigo"

Ministro José Eduardo Cardozo, da Justiça, se queixa da gritaria de tucanos contra sua linha de atuação e também de petistas incomodados com o desenrolar da Operação Lava Jato; segundo ele, o caso não tem coloração partidária; "Eu vi nomes de pessoas da base aliada e da oposição envolvidos. Ao que tudo indica, existe uma situação que atinge várias forças políticas", afirma; Cardozo deve permanecer no cargo no segundo mandato

Ministro José Eduardo Cardozo, da Justiça, se queixa da gritaria de tucanos contra sua linha de atuação e também de petistas incomodados com o desenrolar da Operação Lava Jato; segundo ele, o caso não tem coloração partidária; "Eu vi nomes de pessoas da base aliada e da oposição envolvidos. Ao que tudo indica, existe uma situação que atinge várias forças políticas", afirma; Cardozo deve permanecer no cargo no segundo mandato (Foto: Leonardo Attuch)
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247 - Em entrevista à jornalista Vera Rosa (leia aqui a íntegra), o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, reclamou do "fogo amigo e inimigo" a que vem sendo submetido nos últimos meses.

"No PSDB um deputado já me chamou de sonso e operador do submundo e agora setores do PT e da base aliada dizem que eu não controlo a Polícia Federal", afirma. "No fundo, as pessoas acham que só inimigos devem ser investigados; os amigos, não."

Na entrevista, ele defendeu a autonomia plena da Polícia Federal. "Em geral, o mundo político não entende o papel do ministro da Justiça diante de instituições policiais que atuam de maneira autônoma. Quando houve o caso do cartel dos trens e do Metrô de São Paulo, eu era acusado de instrumentalizar tanto o Cade como a Polícia Federal para atacar o PSDB", afirma. "Agora, setores do PT e da base aliada dizem que eu não controlo a PF. Não é uma coisa nem outra", afirma.

Ele disse ainda que o governo não teme uma crise política em decorrência da Operação Lava Jato. "Eu não vejo uma crise política. Pelo contrário, acho que o governo foi muito claro e muito firme", diz ele. Segundo Cardozo, a investigação não tem coloração partidária. "Eu vi nomes de pessoas da base aliada e da oposição envolvidos. Ao que tudo indica, existe uma situação que atinge várias forças políticas."
 

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