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Cardozo: Lula jamais se envolveu em desmandos

"Conheço Lula há muitos anos e tenho a total confiança de que ele não se envolveu nem permitiria que alguém próximo dele se envolvesse em desmandos", afirma o ministro da Justiça, em entrevista nesta quarta-feira 28; alvo de críticas do PT por sua gestão no comando da Polícia Federal, que fez buscas na empresa do filho do ex-presidente nesta semana, por determinação do Poder Judiciário após pedido do Ministério Público, José Eduardo Cardozo diz ter "consciência tranquila" de que trabalha com isenção, sem direcionar as investigações; "Não esperem de mim que eu diga não investiguem A, B C ou D, um ministro da Justiça não pode conduzir investigações, seja para punir amigos ou inimigos. Republicanamente, legalmente, não pode fazer isso", ressalta

"Conheço Lula há muitos anos e tenho a total confiança de que ele não se envolveu nem permitiria que alguém próximo dele se envolvesse em desmandos", afirma o ministro da Justiça, em entrevista nesta quarta-feira 28; alvo de críticas do PT por sua gestão no comando da Polícia Federal, que fez buscas na empresa do filho do ex-presidente nesta semana, por determinação do Poder Judiciário após pedido do Ministério Público, José Eduardo Cardozo diz ter "consciência tranquila" de que trabalha com isenção, sem direcionar as investigações; "Não esperem de mim que eu diga não investiguem A, B C ou D, um ministro da Justiça não pode conduzir investigações, seja para punir amigos ou inimigos. Republicanamente, legalmente, não pode fazer isso", ressalta (Foto: Gisele Federicce)
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247 – O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, manifestou "total confiança" de que o ex-presidente Lula e seus familiares jamais se envolveram em "desmandos". Lula é citado em relatório da Polícia Federal por suposto tráfico de influência em favor de empresas brasileiras no exterior. Recentemente, seus filhos – e até uma nora – também foram citados em investigações da PF.

"Conheço Lula há muitos anos e tenho a total confiança de que ele não se envolveu nem permitiria que alguém próximo dele se envolvesse em desmandos", disse Cardozo, em entrevista ao jornal Valor Econômico nesta quarta-feira 28. "Acho muito ruim que investigações em curso sejam utilizadas retoricamente pela oposição para atingi-lo na sua honra e na sua imagem política", acrescentou.

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Criticado pelo PT por sua condução da PF, que é subordinada ao Ministério da Justiça, Cardozo diz ter "consciência tranquila" de que trabalha com isenção, sem direcionar as investigações em favor de amigos. "Não esperem de mim que eu diga não investiguem A, B C ou D, um ministro da Justiça não pode conduzir investigações, seja para punir amigos ou inimigos. Republicanamente, legalmente, não pode fazer isso", ressaltou.

Após a nova fase da Operação Zelotes, deflagrada na última segunda-feira, quando foi cumprido mandado de busca e apreensão em duas empresas de Luís Cláudio Lula da Silva, filho do ex-presidente, Lula teria reforçado seu pedido à presidente Dilma Rousseff, segundo informações de bastidores, para que substituísse Cardozo no comando da pasta.

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Antes, o nome de outro filho de Lula, Fábio Luís Lula da Silva, foi citado como suposto beneficiário no que seria uma Medida Provisória "comprada", segundo a PF, para favorecer o setor automotivo. A nora de Lula também teria sido citada pelo empresário José Carlos Bumlai, amigo de Lula, na delação premiada do lobista Fernando Baiano. Na íntegra da delação, no entanto, observou-se que o nome do filho de Lula, estampado em manchetes na imprensa, não aparecia uma vez sequer.

Lideranças petistas acusam a PF de cometer "abusos". Desde a Operação Lava Jato, que investiga esquema de corrupção em contratos na Petrobras, passando pela Operação Acrônimo e agora pela Zelotes. A defesa do filho do ex-presidente afirma que a atividade de sua empresa nada tem a ver com a investigação. Para Cardozo, "Apontar abusos em tese não basta, mostrem os fatos abusivos que a investigação será determinada com o máximo rigor".

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