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Caso eleito, Ciro promete usar 'meios democráticos' para destruir MDB

O pré-candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, disse que, se eleito em outubro, usará os meios democráticos para "destruir" o MDB, dizendo que atuará principalmente "tirando o oxigênio da roubalheira" que ele disse alimentar o partido de Michel Temer; "Uma coisa é certa no meu governo, o MDB me fará oposição e eu vou partir para destruí-lo pelo caminho das ferramentas democráticas, especialmente tirando o oxigênio da roubalheira, que é o que explica o tamanho do MDB", disse 

Pré-candidato presidencial Ciro Gomes (PDT) em entrevista à Reuters no Rio de Janeiro 15/03/2018 REUTERS/Sergio Moraes (Foto: Paulo Emílio)
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Reuters - O pré-candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, disse nesta sexta-feira que, se eleito em outubro, usará os meios democráticos para "destruir" o MDB, dizendo que atuará principalmente "tirando o oxigênio da roubalheira" que ele disse alimentar o partido do presidente Michel Temer.

Ciro também fez a avaliação, a uma plateia de sindicalistas, de que "esta eleição está para mim", por conta do que ele chamou de "vácuo" criado pela provável inelegibilidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que está preso em Curitiba.

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"Uma coisa é certa no meu governo, o MDB me fará oposição e eu vou partir para destruí-lo pelo caminho das ferramentas democráticas, especialmente tirando o oxigênio da roubalheira, que é o que explica o tamanho do MDB", disse Ciro a jornalistas antes de dar uma palestra a sindicalistas.

O presidenciável acrescentou que há exceções no MDB "que merecem ser mencionadas, especialmente o (senador) Roberto Requião, que é um homem absolutamente digno e honrado".

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"Olha, vou dizer para vocês. Essa eleição está para mim. Eu sou um cara frio, tranquilo, eu sei que tem uma estrada tortuosa, mas essa eleição está para mim", disse Ciro, conhecido pelo temperamento forte e que já se envolveu em episódios polêmicos nas suas duas campanhas presidenciais anteriores.

"Com a tragédia que está acontecendo com o Lula, a minha responsabilidade cresceu muito", disse.

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Ao mesmo tempo que buscou evitar falar em uma aliança com o PT já no primeiro turno, Ciro disse na palestra aos sindicalistas, promovida pela União Geral dos Trabalhadores (UGT), que o partido terá de definir a candidatura e perguntou à plateia quem seria o candidato escolhido pelos petistas. Quando ouviu seu nome como resposta, rebateu afirmando que estava apenas levantando a questão.

"O PT está dizendo: o Lula é candidato. A gente vai condenar isso? Tem que ter paciência, tem que ter respeito... Agora vamos fazer aqui nós um cálculo, vamos pensar juntos: ele é candidato? Não vou responder. E se ele não for? O que o PT vai fazer? Calma, não vou responder nada, estou perguntando. Eu acho natural que o PT tenha candidato, natural", disse Ciro.

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O presidenciável do PDT também classificou de "perversão" a reforma trabalhista aprovada pelo Congresso no governo Temer e disse que buscará revogá-la caso vença as eleições.

Indagado sobre com quais partidos poderia se aliar no primeiro turno, Ciro disse que "Deus é quem sabe".

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Ele negou ter tido tratativas com o PR, partido do empresário Josué Alencar a quem Ciro disse ter convidado para ser seu vice, e revelou que o PDT chegou a ter conversas com o PSB, que foram interrompidas após os socialistas sinalizarem que podem lançar o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa.

"Nesse momento, se você observar, é um momento da pré-campanha, que é absolutamente natural em que todos, 100 por cento dos partidos estão sozinhos. Nenhum partido hoje tem aliança já formalizada. Talvez o PSDB, que tem o cimento do conservadorismo e da manutenção do status quo brasileiro", avaliou.

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Indagado por jornalistas sobre como resolveria o rombo fiscal brasileiro, Ciro foi lacônico: "vou falar aqui um truísmo, diminuindo a despesa e aumentando a receita."

Questionado então se aumentaria impostos, respondeu: "para os ricos, sim".

Reportagem de Eduardo Simões e Laís Martins

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