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Celso Amorim: Brasil sofria de 'nanomania', de se achar menor do que é

O ex-chanceler Celso Amorim defendeu nesta quinta-feira, 1ª, que a política externas dos governos Lula e Dilma, de ampliar a influência brasileira no mundo; "Brasil é o quinto país do mundo em território, um dos países que têm mais fronteira com outros países, o quinto em população, chegou a ser a sétima economia do mundo", diz ele; "Eu respeito o Celso Lafer intelectualmente, mas acho que politicamente é um total equívoco", disse ele em referência ao chanceler do governo FHC, que tirava os sapatos para os Estados Unidos

Celso Amorim  (Foto: Aquiles Lins)
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247 - O ex-chanceler Celso Amorim defendeu nesta quinta-feira, 1ª, que a política externas dos governos Lula e Dilma, de ampliar a influência brasileira no mundo, com maior participação na política e economia dos países da África e do Oriente Médio.

"A política externa que nós levamos adiante foi uma política externa que sabe valorizar o Brasil. Valorizar o que o Brasil é, não só pela extensão territorial, pelo tamanho da economia", disse Amorim, em entrevista ao UOL.

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Foi uma resposta direta a críticas do seu antecessor no comando do Ministério das Relações Exteriores, o jurista e cientista político Celso Lafer, no segundo governo do presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), feitas em entrevista ao UOL publicada na quarta-feira (28).

"O que houve foi 'nanomania' [neologismo para um pensamento nano, micro, muito pequeno] em outros momentos, de achar que o Brasil é menor do que é. Como é que se pode ser megalômano, gente? O Brasil é o quinto país do mundo em território, um dos países que têm mais fronteira com outros países, o quinto em população, chegou a ser a sétima economia do mundo. Qual é a megalomania? E a presença do Brasil era requisitada, não fomos nós que fomos ao Irã, o Obama pediu ao Lula para ajudar nessa questão", disse ele.

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"O ministro do Exterior da Palestina atravessou meio mundo para tomar um café da manhã, porque era o único tempo que nós tínhamos para eles aqui. Eu respeito o Celso Lafer intelectualmente, mas acho que politicamente é um total equívoco. Eu acho que o governo, de que ele foi chanceler numa certa época e de que fui embaixador na ONU, então eu trabalhei para a questão do Conselho de Segurança, isso é uma realidade que um dia virá, ou, se não vier, serve para outros campos, você reconhece, por exemplo, que o G20 pode vir a ter um papel político para ajudar o Brasil", acrescentou Amorim

Para o ex-chanceler de Lula, a visão que apequena o Brasil está diretamente ligada à preservação dos interesses de uma elite que subtrai o país, explorando a sua população. "Mas, no dia em que o Brasil se tornar um país realmente mais independente, que puder falar com a sua voz, essa elite perde a razão de ser, porque ela vive à sombra desse guarda-chuva".

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Leia a entrevista na íntegra.

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