Centrão se incomoda com acordo para recriar ministérios
O governo Bolsonaro pode enfrentar mais dificuldades de articulação; líderes de partidos do Centrão não gostaram de saber que os nomes dos titulares dos novos ministérios das Cidades e da Integração Nacional serão escolhidos pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (AP), ambos do DEM
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247 - O governo Jair Bolsonaro pode enfrentar mais dificuldades de articulação. Potenciais aliados e o MDB estão divididos sobre a indicação de políticos que possam ocupar os novos ministérios das Cidades e da Integração Nacional. De acordo com o jornal O Estado de S.Paulo, líderes de partidos do Centrão não gostaram de saber que os nomes dos titulares serão escolhidos pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (AP), ambos do DEM.
O governo deu sinais de que prefere um nome do MDB para Integração. Uma ala quer emplacar o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), que é relator da medida provisória sobre a reforma administrativa. Outra ala prefere a indicação da senadora Simone Tebet (MS). Ela renunciou à candidatura para apoiar Alcolumbre na eleição do comando da Casa contra Renan Calheiros (AL). O gesto foi visto com simpatia pelo Planalto.
"O MDB não está pleiteando nem vai indicar ninguém", disse o ex-senador Romero Jucá (RR), presidente do partido. "Não participaremos dessa discussão, que é conduzida pelo Davi."
Mas emedebistas desconfiam de Jucá. Em conversas reservadas, seus colegas dizem que ele "trabalha" para ser ministro, para ter foro privilegiado por ser alvo da Lava Jato. "Eu quero distância de ministério", reagiu o ex-senador. "Isso não existe."
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