'Chapa PT-PMDB seguirá até 2018', diz Edinho
Para o ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Edinho Silva,a saída do ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha, se confirmada, não significa uma debandada do partido do governo; "O PMDB é um partido fundamental na coalizão, tem sete ministérios importantes para a condução das políticas públicas, tem o vice-presidente da República, Michel Temer, que, até o momento, tem se mostrado extremamente leal e comprometido com a governabilidade", afirmou; Edinho disse ainda que a posição de Temer é "uma instituição da República"; "Não tem como haver um descolamento ou um desembarque. Não é perfil do vice-presidente Michel Temer desembarcar do governo", afirmou
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247 - O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Edinho Silva, defendeu neste sábado, 5, que a chapa PT-PMDB seguirá unida até 2018. "Não é perfil do vice-presidente Michel Temer desembarcar do governo", disse Edinho, em entrevista à Folha, logo após a divulgação de que o ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha, deixará o governo.
"O PMDB é um partido fundamental na coalizão do governo da presidente Dilma. Tem sete ministérios importantes para a condução das políticas públicas, tem o vice-presidente da República, Michel Temer, que, até o momento, tem se mostrado extremamente leal e comprometido com a governabilidade. Temer tem adotado uma postura colaborativa, teve papel importante nas vitórias que tivemos no Congresso e tem ajudado muito no diálogo com as forças política", afirmou Edinho.
Edinho Silva disse que o governo perderá um "exímio articulador político" se confirmada a saída de Eliseu Padilha, mas afirmou que o fato não significa uma debandada do PMDB do governo. "A chapa Dilma e Temer é até 2018, portanto, mais do que uma aliança política, que é nítida e sólida, há uma questão institucional. O vice é uma instituição da República. Não tem como haver um descolamento ou um desembarque. Não é perfil do vice-presidente Michel Temer desembarcar do governo", afirmou.
O ministro também condenou a deflagração do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, aceito pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB). "O impeachment é um processo jurídico. Você não pode provocar uma ruptura institucional em um país com uma justificativa política, por conta de uma crise política que você supera com negociação e com construção de uma agenda nacional que unifique o país. A presidente Dilma tem dito que o modelo do Estado brasileiro, que garantiu vitórias sociais e democráticas importantes, precisa ser reformado", afirmou.
Leia na íntegra a entrevista de Edinho Silva.
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