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Poder

Cid: "é melhor ter uma base menor, mas confiável"

Em entrevista ao jornalista Rodrigo Martins, de Carta Capital, o governador Cid Gomes, do Ceará, explica o sentida da "frente de esquerda" que pretende criar; "Primeiro, cria-se um bloco. Depois, uma frente. Na medida em que as desconfianças são superadas, podemos pensar em outras formas de organização. No futuro, talvez isso se converta em num partido, com instâncias compartilhadas de poder", diz ele

BRASILIA, DF, 29.01.2014 CID GOMES EDUCACAO O governador do Ceara, Cid Gomes chega para reuniao com o ministro da Educacao, Aloizio Mercadante, no Ministerio da Educacao, em Bras (Foto: Leonardo Attuch)
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247 - Em entrevista ao jornalista Rodrigo Martins, de Carta Capital (leia aqui), o governador Cid Gomes, do Ceará, defendeu a criação de uma frente de esquerda e também a tese de que o segundo governo Dilma tenha uma base parlamentar menor, porém mais confiável.

O principal alvo das críticas de Cid é o PMDB. "Quais são os principais partidos da base? O PT, evidentemente, e o PMDB. Este último é um ajuntamento de seções estaduais que se unem na hora de disputar um naco do poder. Foi assim nos governos de Lula e de Fernando Henrique Cardoso. Só que, agora, o PMDB perdeu o pudor. As chantagens são feitas publicamente por quadros do partido", diz ele.

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"Eduardo Cunha é uma caricatura dessa situação. Mas uma boa parte do PT, ao longo dos últimos anos, também aderiu à tese do poder pelo poder. Não posso generalizar, mas uma parcela do partido disputa participação no governo não para apresentar novas teses ou colocar em prática uma nova linha ideológica. E sim para ter força de cooptar e se preservar no poder. O resto do apoio da Dilma é múltiplo."

É nesse balaio de gatos que ele propõe a criação da "frente de esquerda". "É um processo. Primeiro, cria-se um bloco. Depois, uma frente. Na medida em que as desconfianças são superadas, podemos pensar em outras formas de organização. No futuro, talvez isso se converta em num partido, com instâncias compartilhadas de poder. Há mil mecanismos para construir uma alternativa. Além do meu partido, o PROS, imagino que podem aderir ao projeto o PDT, o PCdoB, parcelas do PSB. Para muitos quadros deste partido, esse caminho à direita do PSB nega as suas origens, sua tradição, sua história."

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Cid também comentou o projeto de Gilberto Kassab, que pretende criar um grande partido de centro, unindo o seu PSD com o Partido Liberal, que está sendo relançado. "Kassab se movimenta pelo centro. Ele é líder do PSD e trabalha para formar uma nova legenda, fazer uma fusão que permita o ingresso de quadros oriundos de outros partidos. Se ele conseguir desidratar o PMDB, atrair uns 20 deputados, os melhores ideologicamente, será um grande feito."

 

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