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Ciro Gomes acusa Bolsonaro de fazer "política genocida" no combate à pandemia e pede que ele renuncie

"Sua atitude é genocida e vamos lutar para que ele seja responsabilizado e condenado por seus atos criminosos", disse o ex-ministro Ciro Gomes sobre Jair Bolsonaro. "A melhor saída para esta crise seria, sem dúvida, a renúncia", completou

Ciro Gomes e Jair Bolsonaro (Foto: Reuters)
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Sputnik - Jair Bolsonaro conduz política "genocida" de combate à pandemia de COVID-19 e "melhor saída para a crise" seria a renúncia do presidente da República, declarou Ciro Gomes à Sputnik.

O ex-candidato à presidência da República e vice-presidente do Partido Democrático Trabalhista, Ciro Gomes, acredita que o Brasil tem os meios para combater a pandemia, mas para isso precisa que Bolsonaro renuncie à chefia do Executivo.

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"O Brasil tem capital econômico e humano suficiente para sair desta crise minimizando seus impactos [...] sem a necessidade de um calote", afirmou Ciro Gomes à Sputnik.

No entanto, o governo federal não estaria mobilizando os instrumentos necessários para que o Brasil supere a COVID-19.

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"Infelizmente, o presidente Bolsonaro é irresponsável, age propagando fake news e atenta contra a saúde pública brasileira. Sua atitude é genocida e vamos lutar para que ele seja responsabilizado e condenado por seus atos criminosos", assegurou.

O vice-presidente do PDT acredita que Bolsonaro pode ser alvo de impeachment, dados os crimes de responsabilidade que teria cometido durante seu mandato.

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"Bolsonaro já cometeu crimes de responsabilidade que justificam seu afastamento, como atentar contra a saúde pública, contra a democracia e contra a federação e autonomia dos estados."

No entanto, dado o desgaste que processos de impeachment geram na sociedade, Gomes defende que o presidente da República renuncie ao cargo.

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"A melhor saída para esta crise seria, sem dúvida, a renúncia, uma vez que o processo de impeachment é demorado e muito desgastante para o conjunto da sociedade", ponderou.

Gomes acredita que o inquérito aberto para investigar as acusações do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, contra Bolsonaro pode provar crimes cometidos tanto pelo presidente, quanto pelo ex-juiz Moro.

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O inquérito irá "apurar se Bolsonaro cometeu os crimes de falsidade ideológica, coação no curso do processo, obstrução de justiça, corrupção passiva privilegiada, entre outros".

No entanto, é "importante ressaltar que Moro também poderá ser investigado e responder por crimes como prevaricação", uma vez que "já tinha conhecimento de crimes que alega que Bolsonaro cometeu e não tomou providências imediatas", lembrou.

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Crise econômica

Para o ex-candidato à presidência da República, "já está claro que o Brasil está vivendo uma das maiores crises econômicas de sua história".

Para que o país consiga financiar os pacotes de apoio social e ajuda econômica às empresas, Ciro Gomes defende a realização de reforma tributária, que priorize impostos progressivos.

"Uma reforma tributária progressiva é fundamental. Hoje, o Brasil é um dos raríssimos países que não cobram impostos sobre lucros e dividendos das empresas, cobra somente cerca de 4% de imposto sobre grandes heranças, e conta com um sistema ineficiente [...] onerando o consumo e não a renda", explicou.

"Se o Brasil passar a cobrar mais dos mais ricos, o país teria a capacidade de reencontrar o equilíbrio das contas públicas", garantiu Ciro Gomes.

Na sexta-feira (24), o então ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, renunciou ao cargo, acusando o presidente da República de agir para interferir politicamente na Polícia Federal.

Na segunda-feira (26), o ministro do Supremo Tribunal Federal (SFT) autorizou a abertura de inquérito para apurar as acusações do ex-ministro Moro.

O Brasil registra 71.886 casos de COVID-19 e 5.017 vítimas fatais, o 9º maior número de óbitos no mundo, superior ao da China, primeiro epicentro do novo coronavírus.

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