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Com medo de perder, Bolsonaro volta a falar em fraude

O presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) voltou a questionar o sistema de votação por meio das urnas eletrônicas; na ação feita junto ao TSE, Bolsonaro reafirma a possibilidade de fraude e que possui "diversos motivos" para acreditar que o PT possa tentar alterar o resultado da eleição; questionamentos foram feitos na esteira da divulgação de pesquisas eleitorais que indicam uma estagnação nas intenções de voto de Bolsonaro e o avanço do candidato do PT, Fernando Haddad; o que deve levar a eleição para o segundo turno

Com medo de perder, Bolsonaro volta a falar em fraude (Foto: REUTERS/Diego Vara)
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247 - O candidato à Presidência da República pelo PSL, Jair Bolsonaro, voltou a questionar o sistema de votação por meio das urnas eletrônicas, desta vez por meio de uma representação feita junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Na ação, Bolsonaro reafirma a possibilidade de fraude às urnas eletrônicas e que possui "diversos motivos" para acreditar que o PT possa alterar o resultado da eleição. Da primeira vez em que questionou as urnas eletrônicas, Bolsonaro levou uma reprimenda do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, que afirmou que "ele sempre foi eleito assim".

Segundo a Coluna do Estadão, A representação questionando a lisura das urnas eletrônicas foi feita no contexto do PT ter solicitado à Justiça Eleitoral para que um vídeo gravado por Bolsonaro no hospital fosse retirado de circulação. O pedido de liminar foi negado pelo ministro Carlos Horbach, mas o mérito da ação ainda será analisado pelo TSE.

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No vídeo, Bolsonaro diz que o voto impresso seria a única garantia das eleições deste ano, uma vez que "quem votou no João vai votar para o João, quem votou na Ana ou na Maria, (o voto) vai para a Maria". Bolsonaro também afirma que a proposta foi derrubada pela presidente deposta Dilma Rousseff e que o veto foi posteriormente derrubado pelo Congresso Nacional. Pouco depois, o STF acolheu parecer feito pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, contra o uso do voto impresso.

Segundo os autores da ação, os advogados Tiago Ayres e Andre Castro, a segurança das urnas não "constitui uma unanimidade", e a declaração está dentro do direito de expressão do candidato. "Cabe frisar, de início, que a possibilidade de crítica às instituições do Estado constitui parte da liberdade de expressão e do próprio Estado Democrático de Direito. O que não se deve admitir é o desacato às suas decisões, como aliás vem fazendo sistematicamente a coligação representante em relação às decisões do TSE", destacam os autores da peça.

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Os questionamentos foram feitos na esteira da divulgação de pesquisas eleitorais que indicam uma estagnação nas intenções de voto de Bolsonaro e uma avanço surpreendente do candidato do PT, Fernando Haddad. Segundo o Datafolha divulgado na semana passada, Haddad ultrapassou Ciro Gomes (PDT) e está tecnicamente empatado com ele, em segundo lugar, com 16%. Bolsonaro segue na liderança com 28%. Em um eventual segundo turno, o candidato de extrema direita, porém, aparece empatado com Haddad, 41%.

 

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