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Com proibição de Lula e fuga de Bolsonaro, debates perdem relevância

A indústria dos debates eleitorais para a corrida presidencial da mídia conservadora está em crise; com a proibição da presença de Lula, o veto das emissoras a Haddad e, agora, com a desistência de Bolsonaro, eles perdem o que lhes restava de relevância; a forte subida de Lula nas pesquisas, cujos campos foram feitos depois dos debates, já havia mostrado que ele não sofreu qualquer prejuízo por sua ausência, ao contrário: cresceu

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247 - A indústria dos debates eleitorais para a corrida presidencial da mídia conservadora está em crise. Com a proibição da presença de Lula, o veto das emissoras a Haddad e, agora, com a desistência de Jair Bolsonaro, eles perdem o que lhes restava de relevância.

Lula já tinha se saído vitorioso sem comparecer aos debates da Band e da RedeTV, como ficou comprovado pela última rodada de pesquisas. O campo das pesquisa do MDA (15 a 19 de agosto), Ibope (17 a 19 de agosto) e especialmente do Datafolha (20 e 21 de agosto) teriam captado qualquer prejuízo à chapa Lula-Haddad pela ausência nos debates da Band (10 de agosto) e RedeTV (17 agosto). No entanto, as três registraram uma forte subida do nome de Lula, o que já indicava a baixa relevância dos debates na decisão do eleitorado -pelo menos no primeiro turno, como de fato aconteceu pelo menos em cinco das sete eleições presidenciais desde o fim do regime militar.

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Agora, com a desistência de Bolsonaro, a audiência dos debates deve despencar. Eles terão até dificuldade de sustentar o nome de "debates eleitorais", pois os grandes protagonistas estarão ausentes -para que se tenha uma ideia, estarão fora dos debates os candidatos que somam 58% da preferência do eleitorado, segundo a pesquisa mais recente, a do Datafolha (Lula com 39% e Bolsonaro com 19%). Serão debates entre candidatos que somam não mais que 25% da preferência (Marina, Ciro, Alckmin, Álvaro Dias, Meirelles, Boulos e Daciolo).     

A ausência de Bolsonaro foi confirmada na noite desta quarta (22) pelo presidente em exercício do partido, o advogado Gustavo Bebianno. Segundo especula-se, teria pesado na decisão o revés no embate que Bolsonaro protagonizou com Marina no debate da RedeTV sobre direitos das mulheres.

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