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Comissão de Ética encaminha pedido de investigação de delegados à Justiça

Pedido de investigação feito pelo líder do PT na Câmara, Carlos Zarattini (SP), e pelos deputados Wadih Damous (PT-RJ) e Paulo Pimenta (PT-RS) foi encaminhado pela Comissão de Ética da Presidência da República ao Ministério da Justiça; solicitação de abertura de processo questionava a conduta ética dos delegados da Polícia Federal Maurício Moscardi Grillo e Igor Romário de Paula, da Lava Jato, em relação a uma possível prisão do ex-presidente Lula

Pedido de investigação feito pelo líder do PT na Câmara, Carlos Zarattini (SP), e pelos deputados Wadih Damous (PT-RJ) e Paulo Pimenta (PT-RS) foi encaminhado pela Comissão de Ética da Presidência da República ao Ministério da Justiça; solicitação de abertura de processo questionava a conduta ética dos delegados da Polícia Federal Maurício Moscardi Grillo e Igor Romário de Paula, da Lava Jato, em relação a uma possível prisão do ex-presidente Lula (Foto: Gisele Federicce)
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247 - A Comissão de Ética da Presidência da República encaminhou ao Ministério da Justiça, ao qual é subordinada a Polícia Federal, um pedido de investigação de conduta ética dos delegados da PF Maurício Moscardi Grillo e Igor Romário de Paula, ambos da Lava Jato. O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, também é citado, acusado de omissão.

O pedido foi protocolado pelo líder do PT na Câmara, Carlos Zarattini (SP), e pelos deputados Wadih Damous (PT-RJ) e Paulo Pimenta (PT-RS), que questionaram o comportamento dos delegados, que previram uma possível prisão do ex-presidente Lula.

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Na representação (confira aqui o documento), os deputados citam que, em entrevista concedida à revista Veja em janeiro, Mauricio Moscardi Grillo disse que a Operação Lava Jato perdeu o "timing" para prender Lula. Posteriormente, Igor Romário de Paula disse ao portal UOL que discordava do colega a respeito do "timing", dizendo que a prisão poderia ocorrer mais para a frente, em até 90 dias.
 
A postura de ambos os delegados é considerada por Zarattini, Damous e Pimenta como "parcial e incompatível com o exercício do munus público, ademais de deixar clara a pretensão de prendê-lo, ainda que com base em idiossincrasias". "É inadmissível que um agente de Estado se pronuncie sobre investigação ainda em curso, sob sua responsabilidade, com o claro objetivo de constranger um cidadão, em desrespeito ao direito de defesa e ao devido processo legal", diz Zarattini.
 
No encaminhamento ao Ministério da Justiça (confira aqui), a Comissão de Ética da Presidência diz não ter competência para julgar o caso, uma vez que os acusados "não ocupam cargos abrangidos" pelo colegiado.

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