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Coronel amigo de Temer participou de obra suspeita

O pagamento —em dinheiro vivo— por obras e reformas na casa de parentes de Michel Temer não são os únicos negócios de natureza duvidosa com a participação do coronel da PM João Baptista Lima Filho, amigo de longa data do peemedebista; documentos da Junta Comercial de São Paulo mostram a vinculação de Batista a um contrato de R$ 162 milhões, investigado pela Lava Jato, sem disputar a licitação que foi vencida por outra empresa, sediada na Suécia; do total contratado, R$ 55 milhões já foram pagos. Porém, sob suspeita de irregularidades levantadas por técnicos do TCU (Tribunal de Contas da União), o contrato está paralisado desde agosto

O pagamento —em dinheiro vivo— por obras e reformas na casa de parentes de Michel Temer não são os únicos negócios de natureza duvidosa com a participação do coronel da PM João Baptista Lima Filho, amigo de longa data do peemedebista; documentos da Junta Comercial de São Paulo mostram a vinculação de Batista a um contrato de R$ 162 milhões, investigado pela Lava Jato, sem disputar a licitação que foi vencida por outra empresa, sediada na Suécia; do total contratado, R$ 55 milhões já foram pagos. Porém, sob suspeita de irregularidades levantadas por técnicos do TCU (Tribunal de Contas da União), o contrato está paralisado desde agosto (Foto: Giuliana Miranda)
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247 - Documentos da Junta Comercial de São Paulo mostram a vinculação do coronel aposentado da PM paulista João Baptista Lima Filho, um dos amigos mais próximos de Michel Temer, a um contrato de R$ 162 milhões, investigado pela Lava Jato, sem disputar a licitação que foi vencida por outra empresa, sediada na Suécia.

As informações são de reportagem de Rubens Valente e Reynaldo Turollo Jr na Folha de S.Paulo.

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"O contrato foi assinado em maio de 2012 entre a AF Consult, sediada em Estocolmo e com um braço na Finlândia, que venceu uma concorrência internacional, e a Eletronuclear, empresa de economia mista controlada pela União, para elaboração de projetos eletromecânicos na usina nuclear de Angra 3, no Rio.

Do total contratado, R$ 55 milhões já foram pagos. Porém, sob suspeita de irregularidades levantadas por técnicos do TCU (Tribunal de Contas da União), o contrato está paralisado desde agosto.

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A Lava Jato incluiu esse contrato em um pacote de oito no qual, segundo denúncia do Ministério Público Federal, houve pagamentos de propina ao ex-presidente da Eletronuclear almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva, 78. Ele foi preso em julho de 2015 e condenado a 43 anos de prisão pela Justiça Federal do Rio.

A empresa do coronel, a Argeplan Arquitetura, que foi alvo de busca e apreensão na Operação Patmos, deflagrada em 18 de maio, não aparece como contratada da Eletronuclear nos registros oficiais. A Eletrobras, da qual a Eletronuclear é subsidiária, informou à Folha que a Argeplan não é fornecedora da estatal no contrato sob suspeita.

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"A Eletronuclear desconhece associações entre a AF Consult e a mencionada Argeplan em contratos envolvendo a Eletronuclear", afirmou a Eletrobras, em nota.

Os documentos da Junta Comercial, porém, revelam outra história. A empresa do coronel criou uma outra firma, a AF Consult do Brasil, que foi subcontratada pela AF Consult da Finlândia para a execução do contrato de Angra 3. A multinacional cumpriu uma cláusula do edital internacional que obrigava que 80% do pacote fosse terceirizado para empresas no Brasil."

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