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Poder

Costa e Graça Foster depõem às CPIs da Petrobras

Ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa vai falar à comissão do Senado nesta terça-feira 10; já a presidente da estatal, Graça Foster, será ouvida pela CPI Mista na quarta-feira 11

Ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa vai falar à comissão do Senado nesta terça-feira 10; já a presidente da estatal, Graça Foster, será ouvida pela CPI Mista na quarta-feira 11 (Foto: Gisele Federicce)
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Larissa Bortoni, Agência Senado - O ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa depõe à CPI da Petrobras no Senado na terça-feira (10), a partir de 10h15. Ele deve prestar informações sobre a compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, e as obras da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, entre outros temas.

O ex-diretor da estatal foi preso em março pela Polícia Federal, na Operação Lava Jato, que investigou esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Ele acabou solto, dois meses depois, por uma decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki.

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Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo no início de junho, Paulo Roberto Costa assegurou que não houve superfaturamento nas obras de Abreu e Lima. Segundo ele, a Petrobras divulgou o valor da obra em US$ 2,5 bilhões, sem saber quanto a refinaria custaria de fato: "Foi conta de padeiro", disse.

O ex-executivo declarou ainda que recebeu do doleiro Alberto Youssef, em 2013, uma proposta para prestação de consultoria, pois o doleiro estava comprando a empresa Ecoglobal, que assinaria um contrato com a Petrobras. Pelo serviço de consultoria, Paulo Roberto disse ter recebido R$ 300 mil. Além dessas informações, negou qualquer participação em lavagem de dinheiro e em envio ilegal de dinheiro ao exterior.

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O presidente da CPI da Petrobras, Vital do Rêgo (PMDB-PB), disse que nos próximos dias divulgará o calendário dos trabalhos durante o período da Copa do Mundo. A oposição, por sua vez, avisou que não vai acompanhar o depoimento de Paulo Roberto Costa no Senado, onde alega não ter número suficiente para participar das investigações. Costa também deve ser ouvido na CPI mista sobre o mesmo assunto.

- Temos que ouvi-lo aqui. Nós já temos uma posição firmada de concentrar esforços na CPI mista - disse o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) na última terça (3).

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CPI Mista da Petrobras ouve depoimento de Graça Foster na quarta

A presidente da Petrobras, Graça Foster, será ouvida pela CPI Mista da Petrobras na quarta-feira (11), às 14h. Será a quarta vez que Graça Foster comparecerá ao Congresso Nacional para explicar a compra da Refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, além de outras denúncias contra a estatal.

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A convocação da presidente da Petrobras para abrir a fase de depoimentos da CPI Mista é uma surpresa, uma vez que o relator da comissão, deputado Marco Maia (PT-RS), afirmou em entrevista, na terça-feira passada, que a fase de depoimentos poderia começar com o ex-diretor Paulo Roberto Costa, que chegou a ser preso pela Polícia Federal na Operação Lava Jato.

- Vamos analisar todas as informações, mas acho que Paulo Roberto Costa, que já está convocado pela CPI do Senado, pode ser um bom começo para a CPI mista - disse o relator.

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O presidente da CPI Mista, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) considerou que o "pontapé inicial" não poderia ser outro, senão com a Graça Foster. Apesar de ela já comparecido para apresentar explicações ao Congresso, Vital do Rêgo aposta que pode haver novidades.

- A presidente reiterará o seu posicionamento, até porque ela vem tomando essa posição ao longo das últimas presenças em comissões. Só que nós vamos ter um debate e os senadores e deputados que solicitaram a presença dela acreditam que isso suscitaria, efetivamente, um novo direcionamento, porque outros deputados e senadores estão com dúvidas - declarou.

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CPI do Senado

Ao depor à CPI da Petrobras do Senado no final de maio, Graça Foster reafirmou que a compra da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), "não foi um bom negócio" e que hoje a estatal brasileira não o realizaria.

- À luz da situação atual, os números mostram que não foi um bom negócio. Num futuro próximo é possível que haja melhorias, mas hoje, com a decisão do refino no Brasil, com a descoberta do pré-sal e com um mercado interno crescente, não é mais prioridade. Mas lá atrás em 2006, foi considerado [um negócio] potencialmente bom – afirmou Graça.

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