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CPI convoca ex-segurança de Demóstenes para depor

Hillner Braga Ananias teve o nome citado em ligações captadas pela PF; na terça-feira, a comissão vota requerimentos de convocação, entre eles o do jornalista da Veja Policarpo Júnior e o presidente da Abril, Roberto Civita

CPI convoca ex-segurança de Demóstenes para depor (Foto: Antônio Cruz/ABr)
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Anderson Vieira _Agência Senado - A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista que investiga as relações de Carlinhos Cachoeira com agentes públicos e privados definiu os próximos quatros depoimentos a serem realizados pelo colegiado. Entre os convocados por despacho do presidente da CPI, Vital do Rêgo, está Hillner Braga Ananias, ex-segurança do ex-senador Demóstenes Torres.

Os parlamentares tentarão ouvir também o policial aposentado Aredes Correia Pires, além do ex-presidente do Departamento de Trânsito (Detran) de Goiás, Edivaldo Cardoso de Paula, e da empresária Rosely Pantoja. A reunião está marcada para a próxima quarta-feira (15), a partir das 10h15.

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No dia anterior, a comissão vai se reunir para votar requerimentos de convocação. Estão na pauta pedidos para que sejam ouvidos o jornalista da revista Veja Policarpo Júnior; o presidente do grupo editorial Abril, responsável pela publicação da revista, Roberto Civita; o procurador-geral da República, Roberto Gurgel; o ex-governador de Goiás, Iris Resende; e o atual, Marconi Perillo, para uma segunda oitiva.

Ex-segurança do senador Demóstenes Torres, que perdeu o mandato depois de ter sido acusado de envolvimento com o grupo de Cachoeira, Hillner Ananias teve o nome citado em ligações captadas pela Polícia Federal durante as investigações da operação Monte Carlo, que resultou na prisão do contraventor goiano.

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Foram quase sete anos de assessoramento ao parlamentar cassado e, na opinião do senador Pedro Taques (PDT-MT), autor do requerimento que resultou na convocação de Hillner Ananias, ele poderia prestar esclarecimentos relevantes à comissão, devido ao período de convivência próxima com  Demóstenes Torres.

Os outros três convocados para prestar depoimentos são:

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Aredes Correia Pires: delegado aposentado da Polícia Civil e ex-corregedor-geral da Secretaria de Segurança Pública de Goiás. Segundo a Polícia Federal, ele teria recebido um dos aparelhos de rádio Nextel distribuídos pelo contraventor goiano na tentativa de evitar grampos.

Rosely Pantoja: sócia da Alberto & Pantoja Construções, empresa tida pela Polícia Federal como integrante do esquema do contraventor goiano. O primeiro depoimento dela na comissão estava marcado para 3 de julho, mas, na época, ela não chegou a ser localizada. Segundo a Polícia Federal, a Alberto & Pantoja é uma empresa de fachada de Carlinhos Cachoeira para lavar dinheiro da empreiteira Delta. Assim como a Brava Construções, ela tem endereço fictício - um prédio numa cidade-satélite de Brasília onde funciona uma oficina mecânica.

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Edivaldo Cardoso de Paula: ex-presidente do Departamento de Trânsito de Goiás (Detran). Aparece em gravações policiais garantindo o repasse de verbas do governo estadual para uma das empresas de Cachoeira. Além disso, a suspeita é de que ele teria sido indicado para o cargo pelo contraventor goiano. Em depoimento à CPI, o delegado da PF Matheu Mella Rodrigues destacou a influência do grupo de Cachoeira em órgãos como Detran, Agetop (Agência de Transportes e Obras Públicas) e secretarias do Estado de Goiás.

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