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Cunha analisa cenários para fechar delação com ou sem Janot na PGR

Preso desde o ano passado, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) discute com advogados e familiares possíveis cenários no caso de uma eventual delação premiada; no primeiro cenário, aliados de Cunha afirmam que, após a delação de Joesley Batista, ele quer se colocar como um "trunfo" ou um "ativo" para corroborar as revelações do dono da JBS em relação ao presidente Michel Temer e os principais peemedebistas envolvidos no acordo; o problema, nesse caso, é que o ex-deputado teme que, mesmo fazendo revelações, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, não aceite a proposta de acordo, já que ele transformou Janot em seu principal adversário quando estava na presidência da Câmara.

Ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, é escoltado por policiais federais ao deixar o Instituto Médico Legal em Curitiba 20/10/2016 REUTERS/Rodolfo Buhrer (Foto: Giuliana Miranda)
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247 - Preso no ano passado pela Polícia Federal, na Operação Lava Jato, o deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) passou a discutir com advogados e familiares possíveis cenários no caso de uma eventual delação premiada. Oficialmente, a equipe jurídica de Cunha nega a intenção do ex-presidente da Câmara de colaborar com as investigações. Mas o peemedebista tem discutido o tema com um grupo restrito de advogados.

As informações são de reportagem Andéia Sadi do G1.

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"No primeiro cenário, aliados de Cunha afirmam que, após a delação de Joesley Batista, ele quer se colocar como um "trunfo" ou um "ativo" para corroborar as revelações do dono da JBS em relação ao presidente Michel Temer e os principais peemedebistas envolvidos no acordo.

O problema desse cenário, afirmam aliados de Cunha, é que o ex-deputado teme que, mesmo fazendo revelações, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, não aceite a proposta de acordo, já que ele transformou Janot em seu principal adversário quando estava na presidência da Câmara.Para o Planalto, por outro lado, o cenário ideal é que Cunha deixe para depois de setembro a oferta de delação premiada.

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O motivo: o mandato de Janot termina em setembro e cabe a Temer indicar o substituto.

A ideia do governo é indicar um procurador-geral "anti-Janot", mais alinhado ao Palácio do Planalto.Além da delação de Joesley, outro fator que fez Cunha passar a considerar a colaboração - mesmo negando oficialmente - é o avanço das tratativas do doleiro Lúcio Funaro com os investigadores."

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