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Cunha defende no STF votação de contas de ex-presidentes

"Vou mostrar as informações e mostrar tudo o que aconteceu. Vou levar as comprovações de tudo e apresentar a ele [ministro Barroso]. Fazer meu papel de defender a Casa", afirmou o presidente da Câmara, que levará as explicações ao ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, que pediu esclarecimentos há seis dias; deputados aprovaram as contas dos ex-presidentes Lula, Itamar Franco e FHC a fim de "limpar" a pauta para julgar as contas de 2014 da presidente Dilma Rousseff; votação foi questionada pela senadora Rose de Freitas (PMDB-ES)

"Vou mostrar as informações e mostrar tudo o que aconteceu. Vou levar as comprovações de tudo e apresentar a ele [ministro Barroso]. Fazer meu papel de defender a Casa", afirmou o presidente da Câmara, que levará as explicações ao ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, que pediu esclarecimentos há seis dias; deputados aprovaram as contas dos ex-presidentes Lula, Itamar Franco e FHC a fim de "limpar" a pauta para julgar as contas de 2014 da presidente Dilma Rousseff; votação foi questionada pela senadora Rose de Freitas (PMDB-ES) (Foto: Gisele Federicce)
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Carolina Gonçalves – Repórter da Agência Brasil

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), informou que levará hoje (12) ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso as explicações sobre a votação na Câmara das contas de governos anteriores. Segundo Cunha, as explicações foram solicitadas pelo ministro Barroso. Há seis dias, os deputados aprovaram as contas dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (2006 e 2008), Itamar Franco (1992) e Fernando Henrique Cardoso (2002) – todas com parecer favorável da Comissão Mista de Orçamento.

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"Vou mostrar as informações e mostrar tudo o que aconteceu. Vou levar as comprovações de tudo e apresentar a ele [ministro Barroso]. Fazer meu papel de defender a Casa", afirmou Cunha. O deputado informou que iria ao STF no final da manhã. A assessoria do STF não confirmou o encontro, pois a agenda oficial do ministro Barroso não foi divulgada.

O pedido do STF foi motivado por ação movida pela senadora Rose de Freitas (PMDB-ES), que preside a comissão. No dia seguinte à votação, a parlamentar entrou com mandado de segurança alegando que o processo foi ilegal, pois as contas têm de ser votadas em sessão conjunta do Congresso Nacional e não da Câmara separadamente.

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O argumento de Rose de Freitas é o de que essas operações passam pela análise técnica do Tribunal de Contas da União (TCU) e depois pela avaliação da comissão composta por deputados e senadores. A última conta analisada pela comissão foi a de 2008. Desde 2002, não é feita a análise anualmente.

A parlamentar, que comanda o colegiado misto, têm cobrado agilidade dos relatores que ainda precisam dar parecer sobre contas de 1990, 1991, 2009, 2010, 2011, 2012 e 2013. A próxima conta que deve chegar na comissão é a do governo Dilma Rousseff referente a 2014. A comissão ainda espera conclusão dos ministros do TCU, que questionaram a Presidência da República sobre vários pontos. Os questionamentos já foram respondidos pelo Palácio do Planalto.

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Hoje, senadores e deputados do PMDB têm um almoço com o vice-presidente da República e articulador político, Michel Temer. Desde que Cunha anunciou seu rompimento pessoal com o governo, parlamentares da legenda tem sinalizado uma divisão de posições. Na época do anúncio do rompimento, Cunha disse que defenderia no congresso do PMDB, em setembro, que o partido também encerrasse a aliança com o governo. Para Eduardo Cunha, o encontro marcado para o início da tarde não tem qualquer relação com um movimento de isolamento político.

"Se estou junto no almoço, não tem tentativa de nada. Estamos todos juntos. E eu não estou disputando nada com ninguém", afirmou, ao deixar a sessão solene da Câmara em homenagem ao ex-líder da bancada do PSB Eduardo Campos, morto há um ano em um acidente aéreo.

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