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Cunha: governo quer “passar imagem de que só existe Senado”

Presidente da Câmara critica exclusão da Casa no acordo entre governo federal e Senado; sobre o jantar oferecido pela presidente Dilma a senadores na noite desta segunda-feira, Eduardo Cunha comentou: "Eu acho que é uma tentativa de passar a imagem que só existe o Senado. E achar que isso vai causar algum constrangimento para a Câmara, isso não vai, isso é bobagem"; Cunha também lembrou que o País vive em um sistema "bicameral"; sobre as chamadas pautas-bombas, afirmou não ser um "incendiário"

Presidente da Câmara critica exclusão da Casa no acordo entre governo federal e Senado; sobre o jantar oferecido pela presidente Dilma a senadores na noite desta segunda-feira, Eduardo Cunha comentou: "Eu acho que é uma tentativa de passar a imagem que só existe o Senado. E achar que isso vai causar algum constrangimento para a Câmara, isso não vai, isso é bobagem"; Cunha também lembrou que o País vive em um sistema "bicameral"; sobre as chamadas pautas-bombas, afirmou não ser um "incendiário" (Foto: Paulo Emílio)
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247 - O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), criticou nesta terça-feira 11 a exclusão da Casa no acordo firmado entre governo federal e Senado contra a votação das chamadas 'pautas-bombas', que podem prejudicar as contas públicas do País. Sobre o jantar oferecido na noite de ontem pela presidente Dilma Rousseff aos senadores, Cunha comentou: "Eu acho que é uma tentativa de passar a imagem que só existe o Senado. E achar que isso vai causar algum constrangimento para a Câmara, isso não vai, isso é bobagem".

Cunha fez questão de destacar que tanto o Senado quanto a Câmara desempenham um papel importante no que diz respeito aos projetos de interesse do País. "É preciso só ter cautela com uma coisa, nós vivemos pela Constituição em um sistema bicameral, não vivemos num sistema unicameral. Então, obviamente as duas Casas têm que aprovar as propostas. Não dá para se achar que somente o Senado funciona, somente a Câmara funciona, nem achar que tramitou no Senado acabou", disparou.

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O presidente da Câmara também criticou o Senado ao dizer que a Casa Alta ainda não votou todos os pontos do ajuste fiscal. "A terceirização já mandamos para lá [Senado] há quatro meses. Eles já poderiam ter apreciado há quatro meses", disse. Cunha declarou não se considerar um "incendiário" como o governo teria tentado fazer parecer, segundo ele, ao apelar que os senadores barrassem as 'pautas-bombas'.

"Eu não me considero incendiário, nem acho que ninguém precise de um bombeiro. Tem coisa que são atribuições de uma Casa e de outra e tem coisas que são das duas. É preciso cada um saber o seu papel", ressaltou o peemedebista. A declaração de Cunha veio a reboque da afirmação do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que afirmou que "priorizar a votação das contas do governo Dilma seria como colocar fogo no Brasil".

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Renan apresentou ontem uma "agenda Brasil" para superação da crise, que reúne 28 medidas em busca de soluções que apontem para a retomada do crescimento e o aumento da segurança jurídica brasileira. Hoje, durante o lançamento do Plano de Energia, a presidente Dilma classificou as medidas como "muito positivas". "Olhamos as propostas com grande interesse e valorizamos muito a presença delas. Acho que essa sim é a agenda positiva para o País e mostra a disposição do Senado em contribuir", afirmou.

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