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Cunha no WhatsApp: temos o presidente da República

Mensagens do celular de Eduardo Cunha, que renunciou à presidência da Câmara, confirmam que o interino Michel Temer participa da articulação para salvar o seu mandato; "Temos condição diferente hj por termos o presidente da República", escreveu ele no grupo do PMDB; Cunha ainda deu a entender que renunciou para evitar que Waldir Maranhão aceitasse o impeachment de Temer; denunciado por vários crimes, Cunha conta com Temer para escapar da cassação; com isso, cerca de 200 deputados e o próprio Temer poderiam se ver livres de uma delação premiada que implodiria o Congresso e o PMDB

Mensagens do celular de Eduardo Cunha, que renunciou à presidência da Câmara, confirmam que o interino Michel Temer participa da articulação para salvar o seu mandato; "Temos condição diferente hj por termos o presidente da República", escreveu ele no grupo do PMDB; Cunha ainda deu a entender que renunciou para evitar que Waldir Maranhão aceitasse o impeachment de Temer; denunciado por vários crimes, Cunha conta com Temer para escapar da cassação; com isso, cerca de 200 deputados e o próprio Temer poderiam se ver livres de uma delação premiada que implodiria o Congresso e o PMDB (Foto: Valter Lima)
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247 - Horas após renunciar à presidência da Câmara na quinta-feira (7), o deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) mandou uma série de mensagens em um dos grupos de WhatsApp da bancada do PMDB. O peemedebista retomou sua participação no aplicativo de mensagens para entrar em campanha pela escolha de um sucessor que venha do chamado "centrão", grupo de deputados sobre o qual mantém influência.

Demonstrando sua relação de proximidade com o presidente interino Michel Temer, Cunha disse que o PMDB tem hoje "condição diferente" uma vez que ocupa a presidência da da República. "Temos condição diferente hoje por termos o presidente da República", afirmou

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Ele também alardeou uma suposta tentativa de "golpe" contra o presidente interino Michel Temer.

Para convencer os peemedebistas a terem pressa na votação da escolha do novo presidente da Câmara, Cunha sinalizou que, com Waldir Maranhão à frente dos trabalhos, a Casa permaneceria paralisada na última semana antes das férias dos congressistas e - ainda mais grave - haveria margem "ao golpe que querem fazer de aceitar o impeachment de Michel".

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Nas mensagens, Cunha também agradece aos peemedebistas pelo "carinho" e a "solidariedade" e faz uma autodefesa, dizendo que a composição da Mesa Diretora - que acumula candidatos à presidência - não foi de sua escolha, mas sim de cada partido. Ele faz referência direta ao vice-presidente Waldir Maranhão e ao primeiro-secretário da Câmara, Beto Mansur (PRB-SP), ex-aliado que tenta ocupar sua agora vaga cadeira. "Belo (sic), em uma pesquisa rápida, responde a três inquéritos no STF, além de duas ações penais", ataca o peemedebista. "Nunca podemos esquecer que vencemos a eleição em primeiro turno em aliança com vários partidos. Ninguém sozinho ganha a eleição", continua.

O ex-líder tentou ainda quebrar a resistência do PMDB para ceder a presidência a outro partido: ele afirmou que a legenda tem hoje uma "condição diferente" por estar na Presidência da República e do Senado. Para Cunha, são "remotas as chances" de aceitarem o partido também no comando da Câmara.

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Ele saiu também em defesa do chamado centrão e afirmou que o grupo "não é contra" o PMDB. 

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