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Da PGR à lei de abuso, demais poderes impõem série de derrotas a Moro, aponta jornalista

"As derrotas do ministro Sergio Moro se acumulam em Brasília, tanto no Congresso quanto no Supremo Tribunal Federal (STF). A fraqueza política de Moro resultou numa série de reveses ao longo da semana", aponta o jornalista Helio Gurovitz

Sérgio Moro - ministro da Justiça (Foto: Lula Marques)
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247 - O jornaista Helio Gurovitz, em sua coluna no portal G1, constata que "As derrotas do ministro Sergio Moro se acumulam em Brasília, tanto no Congresso quanto no Supremo Tribunal Federal (STF). A fraqueza política de Moro resultou numa série de reveses ao longo da semana". 

"O Congresso aproveitou a viagem do presidente Jair Bolsonaro à Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York, para infligir duas derrotas legislativas a Moro. Na primeira, os deputados decidiram retirar do pacote anticrime a licença para matar conhecida pelo eufemismo “excludente de ilicitude”. Na segunda, em retaliação contra a operação da Polícia Federal que atingiu na semana passada o gabinete do líder do governo no Senado, os senadores derrubaram quase todos os vetos de Bolsonaro à Lei de Abuso de Autoridade aprovada recentemente".

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"A escolha, à revelia de Moro, do novo Procurador-Geral da República, Augusto Aras, tem relação evidente com a forma ambivalente como Bolsonaro encara a Lava Jato e a luta contra a corrupção. Para os senadores que aprovaram ontem o nome de Aras por ampla margem, o discurso dele soou como um acalanto materno. Aras disse que houve “excessos” na Lava Jato, que tudo poderia ter sido feito “com menos holofote, menos ribalta” se houvesse alguém de “cabeça branca” e falou em “correções” ao modelo da força-tarefa atual".

"Tanto no Supremo quanto no Congresso, a força de Moro é reduzida. No Congresso, tem prevalecido a visão de seu chefe, para quem a luta contra a corrupção é mais um artigo de conveniência eleitoral que uma política a ser aplicada na prática. No Supremo, a influência das grandes bancas de advogados e da ala garantista tem encontrado caminhos jurídicos eficazes para desfazer o que Moro fez quando juiz. O figurino de ministro e político não tem lhe caído bem".

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