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Poder

Datafolha vê Haddad nove vezes menor que Dilma

A esta altura do campeonato eleitoral, em 2010, presidente j apresentava 28% de intenes de voto, mas ex-ministro ainda patina na marca dos 3%; ela j havia consolidado uma ampla aliana de partidos, enquanto ele ainda no atraiu nenhuma agremiao importante; Lula a ajudava, mas agora ainda no reuniu condies fsicas para cumprir esse papel; vai dar certo?

Datafolha vê Haddad nove vezes menor que Dilma (Foto: DIVULGAÇÃO)
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247 – A esta altura do campeonato eleitoral, em 2010, a então candidata Dilma Rousseff já conseguia oferecer ao PT e seus aliados uma perspectiva de bom desempenho na data da eleição presidencial. Ela somava uma intenção de votos, segundo medição do Instituto DataFolha, de 28%. Hoje, quando está em jogo a Prefeitura de São Paulo e o partido tem no ex-ministro Fernando Haddad o seu candidato, a performance dele, segundo o mesmo DataFolha e, portanto, com a mesma metodologia de aferição, é de 3% -- ou quase dez vezes menor.

A comparação é cabível à medida em que, no perfil, Dilma foi dois anos atrás uma candidata muito semelhante ao Haddad de hoje. Assim como a atual presidente, àquela altura uma novata em disputas eleitorais, Haddad também nunca foi submetido a uma votação pública. Tanto antes como agora, os dois candidatos foram escolhas pessoais do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que ainda estava no poder no correr do processo eleitoral de 2010. Num terceiro ponto, o da experiência na administração pública como elemento central para a ‘venda’ do candidato ao eleitor, Dilma e Haddad também se assemelham. A campanha dela foi feita sobre suas qualidades de gerente de governo, ao passo em que ele vai sendo apresentado como bom gestor da educação pública em seus tempos de ministro.

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Apesar da base análoga, a fórmula, desta vez, não está funcionando. Analistas lembram que Dilma começou a ser preparada por Lula um ano antes da disputa, o que não aconteceu com Haddad, ainda um ilustre desconhecido para a maioria do eleitorado. Livre para atuar como candidato nos últimos 30 dias, porém, o ex-ministro não apenas não empolga o partido, como não consegue costurar alianças que aumentem seu tempo na televisão e acrescentem diretórios e militantes de base para o corpo a corpo nos bairros. Dilma, que tinha Lula a tiracolo, pouco precisou se preocupar com essas amarrações, todas a cargo do presidente. Ele enfileirou nada menos que 12 partidos atrás do PT, a começar pelo PMDB – que em São Paulo consolidou a candidatura de Gabriel Chalita à frente do PT --, o tradicional aliado PCdoB – hoje em fuga para uma possível candidatura própria --, o conservador PR, o pendular PDT e outros. Haddad, na mesma altura, ainda não sabe nem quem será o coordenador político de sua campanha. Ele espera uma indicação de Lula para escalar esse jogador – mas o campeonato não espera.

 

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