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De olho no fundo partidário, Bolsonaro coloca Bivar contra a parede e pede auditoria externa no PSL

Jair Bolsonaro encaminhou documento ao presidente nacional do PSL, Luciano Bivar (PE), em que pede a abertura de todas as contas da sigla dos últimos cinco anos e afirma que submeterá os dados a uma auditoria “externa” e “independente”. A estratégia é acusar a sigla de falta de transparência para sustentar a desfiliação por justa causa e, assim, não perder o fundo partidário

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247 - Na quarta-feira (9), Jair Bolsonaro se reuniu com advogados, um ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral e deputados do PSL para discutir a estratégia para sair da legenda e garantir que o fundo partidário sejam transferidos para a futura sigla à qual pretendem se filiar. 

A tese, segundo fontes, é de que a falta de transparência com recursos do fundo partidário seria uma das alegações plausíveis para uma desfiliação por justa causa e, assim, não perderem o mandato nem o fundo. O PSL elegeu a segunda maior bancada em 2018, o que garantiu um fundo partidário milionário: R$ 110 milhões em 2019. 

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Hoje, o jornal O Globo divulgou detalhes de um documento que foi  encaminhando à Luciano Bivar (PE), presidente nacional do PSL, em que Jair Bolsonaro solicita a abertura de todas as contas da sigla dos últimos cinco anos e afirma que submeterá os dados a uma auditoria “externa” e “independente”. 

Ainda de acordo com O Globo, a crise no PSL teve início com a resistência de Bivar em aceitar a contratação de uma empresa de compliance indicada pelos advogados de Bolsonaro para supostamente fazer a apuração sobre o escandâlo das candidaturas laranjas da legenda.

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A notificação extrajudicial foi encaminhada nesta sexta-feira ao presidente da sigla e assinada também por 20 deputados e o senador Flávio Bolsonaro.

Ainda de acordo com o jornal, o documento formulado pelos advogados Karina Kufa e Marcello Dias de Paula, ambos da confiança de Bolsonaro, acusa o partido de “sempre entregar prestações de contas de forma precária, sem apresentação de informações básicas como balanço anual de receitas e despesas".

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A notificação dá um prazo de cinco dias para Bivar fornecer as informações solicitadas. Caso Bivar não responda no prazo, eles entrarão com o mesmo pedido ao TSE.

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