Defesa de Cunha diz que ele não sabe onde aplica
"Ele não tem conta corrente em outros países e isso é absolutamente simples de entender. Eduardo Cunha, na verdade, faz parte de um truste, de um fundo, do qual é tão somente beneficiário. Ele não sabe onde esse fundo tem contas, onde aplicam o dinheiro, ele não administra nada"; é com este argumento que o advogado Marcelo Nobre irá defender o presidente da Câmara no processo que pede sua cassação no Conselho de Ética da Casa; segundo Nobre, Cunha, cujos documentos do Ministério Público da Suíça mostram que Cunha e familiares são beneficiários finais de contas secretas no banco Julius Baer, não declarou ser beneficiário dos investimentos, porque "por lei, não é obrigado a isso" e compara a situação de Cunha à de alguém que tem um VGBL, fundo de previdência
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247 - O advogado Marcelo Nobre, que assumiu a defesa do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), no processo que pede sua cassação no Conselho de Ética da Casa, afirmou nesta quinta-feira, 5, que Cunha não mentiu ao dizer que não tinha contas no exterior, apesar da documentação enviada pelo Ministério Público da Suíça que mostra o contrário.
"Eduardo Cunha, na verdade, faz parte de um truste, de um fundo, do qual é tão somente beneficiário. Ele não sabe onde esse fundo tem contas, onde aplicam o dinheiro, ele não administra nada", afirmou Nobre à colunista Mônica Bergamo.
Segundo ele, Cunha não declarou ser beneficiário dos investimentos, porque "por lei, não é obrigado a isso" e compara a situação de Cunha à de alguém que tem um VGBL, fundo de previdência. "A lei não obriga que esse fundo seja declarado no Imposto de Renda. Quando a pessoa retira os recursos, aí sim, paga todos os impostos", afirma ele.
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