Defesa de Dilma acusa Cerveró de fraude em Pasadena
A defesa da presidente deposta Dilma Rousseff acusou o ex-diretor de Internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, e empregados da petrolífera de formarem "conluio fraudulento com a Astra Oil ", agindo "de modo deliberado" para esconder da diretoria e do conselho de administração "disposições contratuais que tornavam o negócio lesivo" aos interesses da estatal; documento entregue ao TCU afirma que a diretoria foi induzida a erro na questão de Pasadena devido a relatório de Cerveró e seus cúmplices
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247 - A defesa de Dilma Rousseff no processo sobre a compra de Pasadena no Tribunal de Contas da União (TCU) acusou o ex-diretor de Internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, e empregados da petrolífera de formarem "conluio fraudulento com a Astra Oil ", agindo "de modo deliberado" para esconder da diretoria e do conselho de administração "disposições contratuais que tornavam o negócio lesivo" aos interesses da estatal.
A defesa entregue em 29 de dezembro ao TCU diz que o conselho de administração da Petrobras foi induzido a erro, pois aprovou a compra com base em resumo "que não contemplava a outorga de opção de venda".
Advogados de Dilma refutaram o bloqueio de bens dela e de outros cinco ex-integrantes do conselho de administração da estatal, decretados no âmbito administrativo -que foram responsabilizados por prejuízo de ao menos US$ 580,4 milhões com a aquisição de Pasadena pela Petrobras.
A defesa, assinada por Walfrido Jorge Warde Júnior e José Eduardo Cardozo (que foi ministro da Justiça no governo Dilma) tem 74 páginas e foi obtida pelo Valor.
O documento já está na Secretaria de Controle Externo da Administração Direta, no Rio, área do TCU que fiscaliza a Petrobras. Os auditores iniciarão a análise dos argumentos na semana que vem. Mas o relatório final só deve ser enviado ao relator do caso, ministro Vital do Rêgo, em abril.
Baseada em resumo executivo preparado pela área internacional, então comandada por Cerveró, o conselho de administração da Petrobras aprovou a aquisição de 50% da refinaria de Pasadena por US$ 359 milhões. A operação, segundo a defesa de Dilma, teve o valor avaliado como "justo" em parecer elaborado pelo Citigroup.
As informações são de reportagem de no Valor.
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