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Delator diz que Pizzolatti retirava propina para não pagar 'taxa de transport

Ex­-deputado João Pizzolatti (PP/SC), suposto beneficiário do esquema de propinas instalado na Petrobras entre 2004 e 2014, fazia questão de retirar pessoalmente dinheiro em espécie no escritório do doleiro Alberto Youssef, em São Paulo; a iniciativa do ex-parlamentar tinha objetivo não pagar taxa de transporte de valores - 3% sobre o montante embolsado; na campanha de 2010 foram destinados R$ 5,5 milhões a Pizzolatti; a informação é de Carlos Alexandre de Souza Rocha, o Ceará, novo delator da Operação Lava Jato

Ex­-deputado João Pizzolatti (PP/SC), suposto beneficiário do esquema de propinas instalado na Petrobras entre 2004 e 2014, fazia questão de retirar pessoalmente dinheiro em espécie no escritório do doleiro Alberto Youssef, em São Paulo; a iniciativa do ex-parlamentar tinha objetivo não pagar taxa de transporte de valores - 3% sobre o montante embolsado; na campanha de 2010 foram destinados R$ 5,5 milhões a Pizzolatti; a informação é de Carlos Alexandre de Souza Rocha, o Ceará, novo delator da Operação Lava Jato (Foto: Leonardo Lucena)
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247 - O ex­-deputado João Pizzolatti (PP/SC), suposto beneficiário do esquema de propinas instalado na Petrobras entre 2004 e 2014, fazia questão de retirar pessoalmente dinheiro em espécie no escritório do doleiro Alberto Youssef, em São Paulo. A iniciativa do ex-parlamentar tinha objetivo não pagar taxa de transporte de valores – 3% sobre o montante embolsado. Na campanha de 2010 foram destinados R$ 5,5 milhões a Pizzolatti. A informação é de Carlos Alexandre de Souza Rocha, o Ceará, novo delator da Operação Lava Jato, da Polícia Federal (PF). Ceará atuava como entregador de dinheiro do doleiro.

Em delação, Ceará afirmou que os valores das entregas de dinheiro em favor de João Pizzolatti "eram de R$ 150 mil, R$ 200 mil ou R$ 300 mil”.

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O PP detinha o controle da Diretoria de Abastecimento da Petrobras, um dos focos da corrupção na estatal. O partido foi o responsável pela indicação Paulo Roberto Costa, primeiro delator da Lava Jato,  para a Diretoria de Abastecimento. Ele direcionava a parlamentares do PP percentual de contratos fraudados com as maiores empreiteiras do País.

Ceará afirmou que sabia que o dinheiro que entregava a deputados tinha origem na corrupção, mas não sabia que era do esquema na Petrobrás. Além de Pizzolatti, o delator citou outros parlamentares que são alvo da Lava Jato e já foram condenados pelo juiz federal Sérgio Moro.

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“Nas entregas para os deputados federais o declarante sabia quem eram os destinatários; entregou dinheiro na mão dos ex­-deputados federais Ioão Pizzolatti, Pedro Corrêa (PP/PE) e Luiz Argôlo (SD/BA). Além disso, entregou dinheiro ao filho do deputado federal Nelson Meurrer (PP/PR)”, afirmou Ceará, em delação.

 “João Pizzolatti era frequentador assíduo do escritório de Alberto Youssef; João Pizzollati ia ao escritório de Alberto Youssef pegar dinheiro em espécie, ele preferia ir pessoalmente pegar dinheiro no escritório (do doleiro) para não pagar a comissão de transporte dos valores cobrada por Alberto Youssef, que era de 3%”, acrescentou.

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Ceará apontou o endereço de João Pizzolatti, em Santa Catarina, onde, segundo o delator, entregou dinheiro em espécie para o então parlamentar.

“Morava em um apartamento na Avenida Atlântica, número aproximado 4000, oitavo andar, Edifício Nobless, em Balneário Camboriú, onde ocorreram as entregas de dinheiro. Na ocasião em que o declarante entregou moedas estrangeiras à esposa de João Pizzolatti, ela inclusive afirmou que iria entregar o marido à Polícia Federal, em razão de desentendimentos pessoais de longo tempo com ele e por saber que aquilo ‘era dinheiro roubado'”, complementou.

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