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DEM quer explicações de Mantega sobre "cinismo fiscal"

Para o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), o ministro precisa explicar os motivos de o governo ter usado "manobras contábeis" para alcançar as metas fiscais de 2012: "Se nos Estados Unidos falou-se bastante em 'abismo fiscal', aqui podemos afirmar que, há algum tempo, sofremos de um verdadeiro 'cinismo fiscal'"

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Ivan Richard
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O DEM protocolou hoje (9) na Comissão Representativa do Congresso requerimento propondo a convocação do ministro da Fazenda, Guido Mantega, para explicar o uso do Fundo Soberano do Brasil (FSB) para reforçar o superávit primário. É o segundo pedido de convocação para que Mantega comparece ao Congresso durante o recesso parlamentar.

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Ontem (8), o PSDB também protocolou requerimento semelhante para que Mantega e a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, sejam ouvidos pela Comissão Representativa, que funciona durante os períodos de recesso legislativo.

Para o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), o ministro precisa explicar os motivos de o governo ter usado "manobras contábeis" para alcançar as metas fiscais de 2012. "Se nos Estados Unidos falou-se bastante em 'abismo fiscal', aqui podemos afirmar que, há algum tempo, sofremos de um verdadeiro 'cinismo fiscal'", disse.

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Na semana passada o Diário Oficial da União publicou três medidas tomadas no dia 31 de dezembro de 2012 que permitiram o ingresso de quase R$ 15,8 bilhões nos cofres do governo. Uma delas foi autorizada pela Portaria 769, que permitiu ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômicos e Social (BNDES) comprar com títulos do governo federal ações da Petrobras que estavam no Fundo Soberano, captando com a operação R$ 8,847 bilhões para os cofres do Tesouro.

O BNDES também antecipou dividendos (lucro pago a acionistas) de R$ 2,317 bilhões ao governo. Nessa mesma linha de captação de recursos, a Caixa Econômica Federal repassou ao Tesouro R$ 4,69 bilhões também em dividendos. Somando todos esses valores, chega-se ao total de R$ 15,8 bilhões.

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