DEM vai além de Marta e diz que "PT já morreu"
O líder do DEM na Câmara Federal, Mendonça Filho (PE), considerou as declarações da ex-ministra Marta Suplicy (PT) – que afirmou em entrevista ao jornal Estado de São Paulo que ou o PT ou muda ou corre o risco de acabar – como um fato político de alta relevância. Para o democrata, o Partido dos Trabalhadores já chegou ao fim; "Não é que esse PT está para morrer, ele já morreu", disse; "É o primeiro atestado de reconhecimento de alguém que, verdadeiramente, tem história no partido e com grande protagonismo, pois foi uma das referencias mais expressivas do partido", completou

247 - O líder do DEM na Câmara Federal, Mendonça Filho (PE), considerou as declarações da ex-ministra Marta Suplicy (PT) – que afirmou em entrevista ao jornal Estado de São Paulo que ou o PT ou muda ou corre o risco de acabar – como um fato político de alta relevância. Para o democrata, o Partido dos Trabalhadores já chegou ao fim. "Não é que esse PT está para morrer, ele já morreu", disse o parlamentar ao Estadão.
Segundo Mendonça Filho, "Ela (Marta Suplicy) está enxergando que o PT se desmanchou em termos de imagem pública", avaliou. "É o primeiro atestado de reconhecimento de alguém que, verdadeiramente, tem história no partido e com grande protagonismo, pois foi uma das referencias mais expressivas do partido", completou referindo-se ao fato de Marta Suplicy ser uma das fundadoras do PT.
Apesar de afirmar que o PT "já morreu", o democrata ressalta qe não se pode falar que a história do partido tenha chegado ao fim. "Não dá para ser tão fatalista, pois todos têm capacidade de renascimento", disse. Segundo ele, o Partido dos Trabalhadores "está contaminado pelo vale tudo para estar no poder'", o que dificulta este renascimento.
Para o parlamentar, o PT "se desmoralizou". "Quando o PT assumiu o poder, desmoralizou suas grandes teses e compromissos. Era um partido que vendia a tese de que era o mais ético do Brasil, que era implacável contra a corrupção, que de fato tocava políticas sociais consistentes, que não deixava o Estado ser tomado por interesses privados escusos e corruptos", disse. "Hoje, loteia o governo. Obedece mais às regras dos interesses dos aliados e não prima pela competência", completou.
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