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Depois de estudar "contra-reforma" trabalhista da Espanha, PT se debruça sobre "Moro coreano" e New Deal da Coréia do Sul

Fundação Perseu Abramo, em imersão coordenada pelo economista Uallace Moreira (UFBA), analisa fenômeno que projetou politicamente ex-procurador-geral

Yoon Seok-Youl (Foto: Reuters/Kim Hong-Ji/Pool)
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247 – O Partido dos Trabalhadores, por meio da Fundação Perseu Abramo, fará uma imersão em dois fenômenos políticos e sociais contemporâneos ocorridos na Coréia do Sul. Um deles, o pacote de US$ 133 bilhões que o governo sul-coreano formulou e vem implementando para estimular a produção industrial e todos os outros setores da economia do País, combalida em razão da pandemia pelo coronavírus Covid-19. O outro, a ascensão meteórica e, agora, a derrocada de credibilidade que se reflete em decadência política do ex-procurador-geral da Nação asiática, Yoon Seok-youl, que é chamado nos meios jurídicos e entre analistas internacionais de “Sérgio Moro” coreano.

Seok-youl se projetou com ações judiciais contra políticos e administradores públicos da Coréia do Sul. Em muitos casos, foi acusado de ter cometido abusos e lawfare em sua trajetória de “paladino do combate à corrupção”. Agora, ele é candidato a presidente da República, esteve em 1º lugar nas pesquisas de opinião, caiu, mas, segue num competitivo 2º lugar de intenções de voto. As denúncias de lawfare, entretanto, estão derrubando o prestígio do ex-procurador-geral.

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A coluna Painel, do jornal Folha de S Paulo, publicou texto a respeito da imersão da Fundação Perseu Abramo. Leia clicando aqui.

Segundo o jornal paulista, “o economista Uallace Moreira, professor da Universidade Federal da Bahia, será a principal referência da fundação presidida pelo ex-ministro Aloizio Mercadante (PT). Ele está passando uma temporada no país asiático como professor visitante da Seoul National University (SNU) e estuda o tema há 15 anos”.

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O paralelo da situação sul-coreana com a realidade brasileira se dá pelo acompanhamento do projeto de restauração dos direitos trabalhistas e de geração de emprego por parte do atual presidente, Moon Jae-in. Neste aspecto, o processo em curso na Coréia do Sul é semelhante ao que já vem ocorrendo na Espanha, com a contra-reforma trabalhista encampanda pelo PT e pelo ex-presidente Lula. 

Em relação ao ex-procurador-geral, trata-se de um estudo do caso de um membro do Judiciário que, por meio de uma operação supostamente anticorrupção, construiu uma plataforma para se lançar na política —e que sofre danos de imagem por meio de acusações de abusos, perseguições e corrupção. Ou seja, os paralelo com Moro são enormes.

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"Quando veio a crise da Covid-19, o presidente lançou o New Deal. É um plano inicial de investimento de quase 10% do PIB, tanto que a Coreia do Sul tem um dos maiores déficits públicos recentes, por causa do dinheiro que está injetando na economia para socorrer pequenas e médias empresas na crise. Ao mesmo tempo, no plano, havia o projeto de criar 1,9 milhão de vagas de emprego no setor público", disse Uallace Moreira ao Painel da Folha de S Paulo em texto disponibilizado na noite do sábado 5 de fevereiro. "O New Deal é um pacote de investimento com três pilares", explica. "O chamado Digital New Deal, investir na economia digital, o Green New Deal, da sustentabilidade, e também a geração de emprego".

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