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Deputado quer saber motivo de general brasileiro seguir ordens do exército americano

Foi protocolado na Câmara dois requerimentos de informação destinados ao Ministério da Defesa e ao Ministério das Relações Exteriores pedindo explicações sobre o destacamento de um general brasileiro para atuar sob comando dos EUA; de acordo com o deputado Alencar Santana (PT-SP), "sabe-se que os Estados Unidos mantêm relações conflituosas com diversas nações pelo mundo, ao contrário da tradicional diretriz de política externa do Brasil, sempre pautada pela paz e pelo respeito à soberania dos povos"

Deputado quer saber motivo de general brasileiro seguir ordens do exército americano (Foto: Editora 247)
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Por Luiz Henrique Dias, para o 247 - Foi protocolado na Câmara dos Deputados, nesta segunda-feira (25), dois requerimentos de informação destinados ao Ministério da Defesa e ao Ministério das Relações Exteriores pedindo explicações sobre o destacamento de um general brasileiro para atuar sob comando dos EUA.

A imprensa já vinha alertando sobre a designação do general de brigada brasileiro Alcides Valeriano de Faria Júnior para ocupar um cargo de subcomandante de interoperabilidade do Comando Sul do exército norte-americano, em solo estrangeiro.

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O autor dos requerimentos, o deputado federal Alencar Santana (PT-SP) disse estar perplexo por uma nomeação de tamanha complexidade não ter sido levada ao conhecimento do Congresso. Para ele, o fato é grave e requer explicações. "Sabe-se que os Estados Unidos mantêm relações conflituosas com diversas nações pelo mundo, ao contrário da tradicional diretriz de política externa do Brasil, sempre pautada pela paz e pelo respeito à soberania dos povos.", relembrou o deputado.

Os documentos ainda destacam a intensificação das ações americanas nas fronteiras brasileiras, mais recentemente na Venezuela, chegando a ameaçar intervenção militar naquele país, o que pode trazer consequências imprevisíveis em todo o continente, em especial na América do Sul.

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Segundo as leis brasileiras, os requerimentos devem ser respondidos em até 30 dias e, em caso de negativa de respostas ou envio de informações falsas, os ministros das pastas indagadas recaem em crimes de responsabilidade.

 

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