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Detector de mentiras: Temer mentiu e delator disse a verdade

Segundo peritos da empresa Truster Brasil, que fez um teste por meio de detector de mentiras em Márcio Faria da Silva, ex-presidente da Odebrecht Engenharia Industrial, o delator falou a verdade quando relatou que teve um encontro com Michel Temer para acertar propina de US$ 40 milhões para o PMDB a fim de garantir contratos da Petrobras; a reunião, segundo Faria, ocorreu no escritório em São Paulo do então candidato a vice-presidente em julho de 2010 e foi comandada pelo próprio peemedebista; em nota, o Planalto afirmou que Temer "jamais tratou de valores com o senhor Márcio Faria", e que a narrativa é "baseada em uma mentira absoluta"; como se pode ver, o teste confirma que Temer mentiu

Segundo peritos da empresa Truster Brasil, que fez um teste por meio de detector de mentiras em Márcio Faria da Silva, ex-presidente da Odebrecht Engenharia Industrial, o delator falou a verdade quando relatou que teve um encontro com Michel Temer para acertar propina de US$ 40 milhões para o PMDB a fim de garantir contratos da Petrobras; a reunião, segundo Faria, ocorreu no escritório em São Paulo do então candidato a vice-presidente em julho de 2010 e foi comandada pelo próprio peemedebista; em nota, o Planalto afirmou que Temer "jamais tratou de valores com o senhor Márcio Faria", e que a narrativa é "baseada em uma mentira absoluta"; como se pode ver, o teste confirma que Temer mentiu (Foto: Gisele Federicce)
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247 – Uma análise técnica feita por peritos da empresa Truster Brasil, que usa o detector de mentiras na delação premiada de Márcio Faria da Silva, ex-presidente da Odebrecht Engenharia Industrial, mostra que o depoente falou a verdade e que Michel Temer mentiu sobre um encontro que acertou US$ 40 milhões em propina ao PMDB.

Segundo o ex-executivo da empreiteira, o montante foi repassado ao partido para garantir o andamento de um contrato da Odebrecht com a diretoria Internacional da Petrobras – que era comandada à época pelo PMDB. A reunião, segundo Faria, ocorreu no escritório em São Paulo do então candidato a vice-presidente em 15 de julho de 2010 e foi comandada pelo próprio peemedebista.

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No encontro, Temer não teria discutido detalhes sobre o encontro financeiro, limitando a conversas triviais sobre política, ainda de acordo com o delator. A reunião, porém, teria sido marcada, de acordo com Faria, para "abençoar" o acordo fechado entre a sigla e a empresa.

Na ocasião, Cunha falou sobre o contrato que estava sendo fechado na Petrobras e que deveria haver um compromisso de fazer uma "contribuição muito importante para o partido", relatou Faria. "[Disse] olhando para mim, porque eu é que teria que confirmar esse entendimento. Fui lá para abençoar esse compromisso", contou o delator, que disse ter assumido o compromisso no diálogo com Cunha.

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A tarefa de operacionalizar os repasses, que representavam uma taxa de 5% sobre o valor dos contratos, foi delegada aos então deputados federais Eduardo Cunha (hoje cassado e preso) e a Henrique Eduardo Alves, presentes na reunião, segundo Faria.

Em nota, o Palácio do Planalto afirmou que Temer "jamais tratou de valores com o senhor Márcio Faria", e que a narrativa do delator é "baseada em uma mentira absoluta". Henrique Eduardo Alves também disse "repudiar veementemente" as afirmações feitas pelo delator.

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Confira acima o vídeo divulgado pela Truster Brasil com a análise do depoimento do ex-executivo da Odebrecht pelo detector de mentiras. Abaixo, o depoimento de Márcio Faria ao juiz Sergio Moro:

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