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Dilma cobra investigação de violação de seu sigilo fiscal: “não foram erros, foram crimes”

A presidente deposta Dilma Rousseff foi enviar sua declaração de Imposto de Renda e descobriu que alguém teve acesso ao sistema da Receita Federal e entregou declaração falsa como sendo ela; "Há um crime – ou vários. Mas o episódio abre outros questionamentos. Como foi possível a declaração falsa, relativa a 2018, ser aceita, se era necessário informar o número do recibo da declaração do IRPF, referente a 2017?", questiona Dilma, por meio de sua assessoria; "Quem remeteu à Secretaria da Receita Federal declaração falsa de rendimentos cometeu crime fiscal. Não foram erros. Foram crimes. E precisam ser apurados"

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247 - A presidente deposta Dilma Rousseff cobrou nesta segunda-feira, 29, investigação contra a violação de seu sigilo fiscal. Dilma foi enviar sua Declaração Anual do Imposto de Renda de Pessoa Física e descobriu que alguém teve acesso ao sistema da Receita Federal e entregou declaração falsa como sendo ela. 

"Há um crime – ou vários. Mas o episódio abre outros questionamentos. Como foi possível a declaração falsa, relativa a 2018, ser aceita, se era necessário informar o número do recibo da declaração do IRPF, referente a 2017? Somente um assessor de Dilma tinha conhecimento desse número. Desconfia-se que a informação tenha sido obtida, de maneira ilegal, no sistema da Receita Federal, quebrando o sigilo fiscal de Dilma", diz a assessoria da presidente deposta em nota. 

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"Quem remeteu à Secretaria da Receita Federal declaração falsa de rendimentos cometeu crime fiscal. Não foram erros. Foram crimes. E precisam ser apurados", diz a nota. 

Leia, abaixo, a nota na íntegra:

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Dilma é vítima de violação de sigilo fiscal

Na entrega do IRPF de 2019, ex-presidenta descobre que alguém teve acesso ao sistema da Receita Federal e entregou declaração falsa. Advogados vão acionar Polícia e Receita Federal

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Dilma Rousseff teve seu sigilo fiscal violado. A descoberta ocorreu recentemente, na entrega da sua declaração anual do imposto de renda. No dia 15 de abril, descobriu-se que outra declaração – falsa – enviada em nome da ex-presidenta, em 28 de março, fora aceita pela Receita Federal.

O caso não é apenas de violação do sistema da Receita. Há indícios de crime fiscal e de falsidade ideológica contra a ex-presidenta da República. Seus advogados vão pedir abertura de inquérito à PF e já requereram investigação no âmbito da Receita para apurar responsabilidades pela violação do sigilo fiscal.

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Há um crime – ou vários. Mas o episódio abre outros questionamentos. Como foi possível a declaração falsa, relativa a 2018, ser aceita, se era necessário informar o número do recibo da declaração do IRPF, referente a 2017? Somente um assessor de Dilma tinha conhecimento desse número. Desconfia-se que a informação tenha sido obtida, de maneira ilegal, no sistema da Receita Federal, quebrando o sigilo fiscal de Dilma.

Outras dúvidas. Por que o site da Receita Federal aceitou prontamente a declaração e permitiu o envio do Recibo de Entrega, se os dados eram flagrantemente absurdos? O CEP e o endereço declarados, por exemplo, são claramente fictícios. Outras dúvidas: como e por que uma pessoa ou empresa prestou falso comprovante de rendimentos da ex-presidenta Dilma?

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Em síntese:

1) Quem acessou o sistema da Receita Federal de forma ilegal para obter o número do recibo da declaração relativa ao ano de 2017 cometeu crime fiscal e de falsidade ideológica.

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2) Quem enviou a declaração falsa, relativa a 2018, em nome da ex-presidente cometeu crime de falsidade ideológica.

3) Quem remeteu à Secretaria da Receita Federal declaração falsa de rendimentos cometeu crime fiscal.

Não foram erros. Foram crimes. E precisam ser apurados.

ASSESSORIA DE IMPRENSA
DILMA ROUSSEFF

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