Dilma: comparar Aécio a Lula é "desproporcional"
Presidente Dilma Rousseff (PT) afirmou nesta segunda (13) que a comparação feita por Marina Silva (PSB) entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o candidato do PSDB, Aécio Neves, foi "infeliz"; ontem, a ex-candidata comparou os compromissos assumidos pelo tucano para a área social à "Carta ao Povo Brasileiro" assinada por Lula em 2002; "É talvez tão desproporcional a comparação entre um líder político do porte do Lula e o candidato meu adversário, seja pela trajetória política, convicções, seja pelo que realizou o Lula na direção do nosso país, reconhecido como líder internacional, e o que fez o candidato que foi governador de Minas Gerais”, disse
247 - A presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, afirmou nesta segunda-feira (13) que a comparação feita pela candidata derrotada do PSB à Presidência da República, Marina Silva, entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o candidato do PSDB, Aécio Neves, é “desproporcional”.
Durante ato em São Paulo onde declarou neste domingo (12) apoio a Aécio, Marina comparou os compromissos assumidos pelo tucano para a área social à "Carta ao Povo Brasileiro" assinada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na campanha presidencial de 2002.
“Eu acho que é uma comparação infeliz. […] É talvez tão desproporcional a comparação entre um líder político do porte do Lula e o candidato meu adversário [Aécio], seja pela trajetória política, convicções, seja pelo que realizou o Lula na direção do nosso país, reconhecido como líder internacional, e o que fez o candidato que foi governador de Minas Gerais”, disse a presidente.
Indagada sobre a possibilidade de Lula concorrer à Presidência da República em 2018, Dilma afirmou que “ajudará” o petista caso ele queira participar da disputa presidencial. “Isso já foi dito pelo Rui Falcão, mas o presidente Lula não me disse isso. Agora, se for depender de mim, eu ajudo”, disse.
Dilma foi questionada ainda sobre o apoio de Marina Silva a Aécio Neves no segundo turno e qual avaliação ela faz do fato de alguns partidos terem decidido apoiar o tucano, como o PSB e o PV. A candidata do PT afirmou que é "legítimo" as pessoas decidirem quem vão apoiar e que não há uma receita.
