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Dilma cortou em 43% contrato da propina de Temer e do PMDB

O ponto mais bombástico das delações da Odebrecht foi a revelação de que Michel Temer presidiu uma reunião, em seu escritório político, em que se acertou uma propina de US$ 40 milhões, o equivalente a R$ 126 milhões, para o PMDB; uma vantagem "totalmente indevida", segundo o delator Marcio Faria, uma vez que representava um percentual de 5% de um contrato internacional da Petrobras; o que a imprensa não contou agora é que, depois de assumir a presidência da República, Dilma Rousseff determinou a Graça Foster, então presidente da Petrobras, que revisasse esse contrato, que acabou sendo reduzido em 43%; foi neste momento que o PMDB de Michel Temer, Eduardo Cunha e Henrique Alves começou a conspirar para derrubar Dilma

Dilma cortou em 43% contrato da propina de Temer e do PMDB
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247 – O ponto mais bombástico das delações da Odebrecht foi a revelação de que Michel Temer presidiu uma reunião, em seu escritório político, em que se acertou uma propina de US$ 40 milhões, o equivalente a R$ 126 milhões, para o PMDB.

Foi uma vantagem "totalmente indevida", segundo o delator Marcio Faria, uma vez que representava um percentual de 5% de um contrato internacional da Petrobras (confira aqui o vídeo)

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O que a imprensa não contou agora é que, depois de assumir a presidência da República, Dilma Rousseff determinou a Graça Foster, então presidente da Petrobras, que revisasse esse contrato, que acabou sendo reduzido em 43%.

Foi neste momento que o PMDB de Michel Temer, Eduardo Cunha e Henrique Alves começou a conspirar para derrubar Dilma.

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Relembre, abaixo, reportagem do Estado de S. Paulo sobre o corte de 43% no contrato da propina:

Petrobras reduz contrato de US$ 840 mi com Odebrecht - Economia - Estadão

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SABRINA VALLE - Agencia Estado

03 Junho 2013 | 08h49

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Sabrina Valle / RIO

Uma auditoria interna da Petrobrás contestou contrato da petroleira com o grupo Odebrecht em torno de US$ 840 milhões para serviços em dez países. Depois de análise do órgão interno, que atua com independência, o montante a ser pago foi reduzido em 43% do valor original, a cerca de US$ 480 milhões.

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O acordo inclui trabalhos de manutenção na refinaria de Pasadena, no Texas (Estados Unidos), onde a Petrobrás é investigada por ter firmado um contrato com falhas e comprado a unidade por preço acima do de mercado, como revelou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, em julho do ano passado (leia texto ao lado).

O contrato foi tema de pauta em reunião de conselho de administração da companhia realizada há pouco mais de dois meses. A presidente Graça Foster fez questão de relatar o caso aos outros nove administradores da estatal, no conselho presidido pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega.

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Em seu relato ao conselho, Graça Foster não comentou que estavam incluídos no contrato trabalhos na refinaria de Pasadena. O serviço foi contratado durante a gestão de seu antecessor, José Sérgio Gabrielli.

Destino. Apenas US$ 400 milhões foram inicialmente destinados para a Odebrecht. Restaram em torno de US$ 80 milhões a serem pagos pela Petrobrás. Graça disse na reunião que o montante só seria desembolsado caso empresas locais oferecessem preços mais altos pelos trabalhos acordados inicialmente com a Odebrecht. Todos os valores são aproximados.

O acordo foi feito com Odebrecht Engenharia Industrial, braço da construtora responsável por obras industriais da empresa no Brasil e no exterior, em áreas como petróleo, mineração, petroquímica e metalurgia.

A empresa é responsável pelo contrato de prestação de serviços para a área de Negócios Internacionais da Petrobrás, dentro do plano de ação de certificação em segurança, meio ambiente e saúde, denominado Projeto PAC SMS. O contrato guarda-chuva contempla vários países e, em 2011, foi ampliado para incluir serviços específicos em Pasadena.

Sem comentários

Procurada, a Odebrecht não quis comentar. A Petrobrás também não se manifestou oficialmente. A petroleira não informou o motivo da redução dos valores, nem por que o contrato foi revisto. Tampouco detalhou os serviços e países envolvidos.

Mas o Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, apurou que o contrato revisto do Projeto PAC SMS inclui, além dos Estados Unidos, nove países que têm refinarias e estações de serviços da Petrobras. São eles Argentina, Japão, Colômbia, Paraguai, Uruguai, Chile, Equador, Bolívia e Brasil. Segundo uma fonte, o acordo foi reduzido quase à metade por ter sido considerado caro demais para os serviços oferecidos.

As obras são conduzidas em parceria com a Foz do Brasil, empresa do grupo Odebrecht para projetos ambientais. Conta com 26,53% de participação acionária do Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS).

O contrato suplementar para Pasadena foi firmado para recuperação, construção, montagem e elaboração de estudos e diagnósticos das áreas de SMS. Também inclui colocação de equipamentos e realização de serviços para contingência e combate a incêndios. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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