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Dilma: CPMF é “a melhor solução disponível”

Em discurso durante reunião do 'Conselhão', a presidente pediu "encarecidamente que reflitam sobre a excepcionalidade do momento" para apoiar a volta do imposto, segundo ela, "a melhor solução disponível" para o equilíbrio das contas; Dilma também pediu apoio à reforma da Previdência; "Qualquer mudança deve respeitar os direitos adquiridos", reforçou; por diversos momentos afirmou estar, junto com seus ministros, "absolutamente disponível ao diálogo"; a presidente falou ainda na expansão do crédito para o custeio da safra, infraestrutura e pequenas empresas e em se construir "uma ponte entre a necessária urgência do curto prazo e a estabilidade do médio prazo"; há um consenso entre ela e os membros do Conselho, disse Dilma: "Nós todos queremos o melhor para o nosso País"

Brasília - DF, 28/01/2016. Presidenta Dilma Rousseff durante 44ª Reunião Ordinária do Pleno do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social-CDES. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR (Foto: Ana Pupulin)
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247 – A presidente Dilma Rousseff pediu "encarecidamente" nesta quinta-feira 28, durante sua fala na reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o chamado 'Conselhão', para que "reflitam sobre a excepcionalidade do momento" e apoiem a volta da CPMF, segundo ela, "a melhor solução disponível" para o equilíbrio das contas neste momento.

Dilma também pediu apoio à reforma da Previdência. "Precisamos, neste momento, pensar mais em nossos filhos e netos que em nós mesmos. A previdência social precisa ser sustentável para um horizonte que vai muito além do meu governo", disse. "Qualquer mudança deve respeitar os direitos adquiridos", reforçou também a presidente.

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Por diversos momentos ela afirmou estar, junto com seus ministros, "absolutamente disponível ao diálogo". "Este Conselho sempre foi um espaço privilegiado de diálogo", declarou. Em outro momento, afirmou que "um País só se constrói com o diálogo paciente e tolerante" e ainda que "não há tema interditado ao diálogo e à construção de convergências".

A presidente falou ainda nas medidas apresentadas para a recuperação da economia e explicou que elas "são resultado de diagnósticos que fizemos". Dilma falou na expansão do crédito para o custeio da safra, para a infraestrutura e para pequenas empresas e defendeu a construção de "uma ponte entre a necessária urgência do curto prazo e a estabilidade do médio prazo".

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Ao concluir, constatou que "há um consenso" entre ela e os membros do Conselho. "Nós todos queremos o melhor para o nosso País. Isso já é um bom começo". Abaixo, reportagem da Reuters sobre o discurso:

No Conselhão, Dilma diz que CPMF é melhor solução para ajuste nas contas

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BRASÍLIA (Reuters) - A presidente Dilma Rousseff disse nesta quinta-feira durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), o Conselhão, que a recriação da CPMF é a melhor solução para o ajuste das contas públicas.

Diante de ministros, representantes dos trabalhadores, de empresários e da sociedade civil, a presidente defendeu também a renovação da Desvinculação das Receitas da União (DRU) e a tributação dos Juros sobre Capital Próprio e dos ganhos de capital.

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"Muitos aqui podem ter dúvidas e até mesmo se oporem a essas medidas, em especial à CPMF", disse Dilma em discurso diante dos integrantes do Conselhão.

"Mas eu peço, no entanto, e peço encarecidamente, que reflitam sobre a excepcionalidade do momento, que torna a CPMF a melhor solução disponível", acrescentou.

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A volta do tributo já foi alvo de críticas por parte de representantes do empresariado, e a medida deve enfrentar dificuldades para ser aprovada no Congresso Nacional.

Na reunião do Conselhão, que conta com representantes de centrais sindicais, contrários a mudanças na Previdência, a presidente também defendeu alterações no sistema previdenciário brasileiro para que seja sustentável no longo prazo.

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"Não somos mais o país de jovens que podia se permitir adiar indefinidamente a solução de seus desequilíbrios previdenciários", disse a presidente.

"Qualquer mudança deve respeitar direitos adquiridos, levar em consideração expectativas de direitos, e, portanto, estabelecer período de transição", garantiu.

(Reportagem de Lisandra Paraguassu, Marcela Ayres, Leonardo Goy e Maria Carolina Marcello)

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