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Dilma: o que não temos é o direito de ser violento

A quatro dias dos protestos que pedem seu impeachment e na véspera dos atos das centrais sindicais contra o golpismo da oposição, a presidente Dilma Rousseff declarou, em visita ao Acre, não ter qualquer restrição ao direito da população de se manifestar: "Já falei para vocês que sou uma pessoa mais velha e sou de uma época em que não era possível se manifestar. As pessoas que se manifestavam iam direto para a cadeia ou eram chamadas de subversivas ou de nomes piores. Eu passei minha vida manifestando nas ruas, principalmente na minha juventude", disse; "Temos direito de nos manifestar. O que nós não temos é o direito de ser violento", completou

Rio Branco - AC, 11/03/2015. Presidenta Dilma Rousseff durante Cerimônia de entrega de 967 unidades habitacionais, dos Residenciais Cidade do Povo, Rui Lino, Abunã e Cabreúva, do Programa Minha Casa Minha Vida. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR. (Foto: Roberta Namour)
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Paulo Victor Chagas – Repórter da Agência Brasil - A presidenta Dilma Rousseff voltou a comentar ontem (11) as manifestações contrárias ao governo que ocorreram nos últimos dias e as que estão programadas para o próximo domingo (15). Dilma disse que “passou a vida” protestando nas ruas e que não tem o “menor interesse” em restringir o direito à livre manifestação no país.

“Já falei para vocês que sou uma pessoa mais velha e sou de uma época em que não era possível se manifestar. As pessoas que se manifestavam iam direto para a cadeia ou eram chamadas de subversivas ou de nomes piores. Eu passei minha vida manifestando nas ruas, principalmente na minha juventude. Não tenho o menor, mas o menor interesse, o menor intuito, nem tampouco o menor compromisso com qualquer processo de restrição à livre manifestação neste país”, disse, em entrevista a jornalistas em Rio Branco, após entregar casas a famílias atingidas pela enchente no Acre.

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Segundo Dilma, como o país não vive uma ditadura, os brasileiros têm o direito de se manifestar, mas sem que haja violência. “A livre manifestação é algo que o Brasil tem de defender e tem, ao mesmo tempo, de defender que ela seja feita de forma pacífica”.

No último domingo (8), enquanto o pronunciamento da presidenta em cadeia nacional de rádio e TV era exibido, moradores de cidades brasileiras protestaram contra o governo com panelaços e buzinaços. Na terça-feira (10), durante evento em São Paulo, a presidenta foi recebida com vaias por parte dos presentes.

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No domingo, Dilma deverá enfrentar uma nova onda de protestos. As manifestações estão sendo organizadas por movimentos contrários ao governo em várias cidades do país.

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