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Dilma: “Quem bateu panela foi contra os próprios interesses”

Presidente deposta lembra que a bandeira com a qual tiraram-na do poder foi a de que acabaria a corrupção; "Pelo contrário, colocaram no meu lugar um governo explicitamente corrupto", destacou, em entrevista ao programa da jornalista Mariana Godoy, um ano após o golpe; segundo ela, "este governo é dirigido desde a prisão em Curitiba, pelo Eduardo Cunha, ainda hoje o grande construtor das vitórias do governo Temer no Congresso"; Dilma acredita que "o combate à corrupção saiu do controle" e que é preciso punir os responsáveis pelos atos ilícios, mas não "criminalizar uma instituição"

Presidente deposta lembra que a bandeira com a qual tiraram-na do poder foi a de que acabaria a corrupção; "Pelo contrário, colocaram no meu lugar um governo explicitamente corrupto", destacou, em entrevista ao programa da jornalista Mariana Godoy, um ano após o golpe; segundo ela, "este governo é dirigido desde a prisão em Curitiba, pelo Eduardo Cunha, ainda hoje o grande construtor das vitórias do governo Temer no Congresso"; Dilma acredita que "o combate à corrupção saiu do controle" e que é preciso punir os responsáveis pelos atos ilícios, mas não "criminalizar uma instituição" (Foto: Gisele Federicce)
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247 - Um ano após a consumação do golpe parlamentar, a presidente deposta Dilma Rousseff avalia que quem bateu panela à época, saindo às ruas para protestar pelo impeachment, "foi contra os próprios interesses".

"Porque você veja... a bandeira 'por que tirar a presidente? Ah, acabará a corrupção'. Pelo contrário, colocaram no meu lugar um governo explicitamente corrupto", lembrou Dilma, em entrevista ao programa da jornalista Mariana Godoy na noite desta sexta-feira 1º (assista aqui).

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Segundo Dilma Rousseff, "este governo é dirigido desde a prisão em Curitiba, pelo Eduardo Cunha". "Hoje, continua sendo o Eduardo Cunha o grande construtor das vitórias do governo Temer no Congresso", afirmou, sobre o controle do ex-deputado sobre o chamado 'Centrão', que ela define como um "agrupamento extremamente fisiológico".

Sobre o impeachment, ela comentou: “Eu estou carta fora do baralho indevidamente. Eu devia estar no Palácio do Planalto e no Alvorada, e não aqui. Isso é uma questão óbvia”. E disse que tem recebido convites para se candidatar em 2018, mas que analisa todos com "muita calma".

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Dilma faz críticas ao combate à corrupção da forma como é praticado pela Operação Lava Jato, que em sua avaliação "saiu do controle". E rebate argumentos de que o BNDES tenha praticado atos ilícitos ao financiar projetos de empresas envolvidas na investigação.

"Desde quando financiar empresas neste país é corrupção? Que distorção é essa? Pelo contrário. O crédito é um dos instrumentos de crescimento econômico. Nenhum país cresce sem crédito", opinou. "Não há provas de que o BNDES tenha praticado corrupção", ressaltou Dilma.

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"Só há uma forma de combater a corrupção, pegando o caso concreto e punindo quem a praticou. Agora você não pode criminalizar uma instituição", defendeu a presidente deposta. "Executivos têm que pagar, mas não se pode destruir a Odebrecht", criticou.

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