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Dilma: Temer faz trabalho sujo e não vão tirá-lo

Nos Estados Unidos, durante encontro com o coletivo "Boston contra o golpe", a presidente deposta pelo golpe disse que "o Brasil não é uma república de bananas" e afirmou acreditar que o TSE não vá cassar o mandato de Michel Temer; "Não existe a menor hipótese de tirarem o Temer. Não vão, não. É o cara que está fazendo o trabalho sujo. Enquanto ele estiver fazendo esse serviço, a aliança que o sustenta não deixa ele cair", destacou; Dilma disse que "se soubesse do nível de absurda traição" de Temer, "não teria feito parceria" com ele; "Ele não tinha voto nem para deputado federal", provocou; para Dilma Rousseff, a "elite golpista quer tornar a política irrelevante, criando-se condições a uma despolitização grande para surgimento de salvadorezinhos da pátria"; assista

Nos Estados Unidos, durante encontro com o coletivo "Boston contra o golpe", a presidente deposta pelo golpe disse que "o Brasil não é uma república de bananas" e afirmou acreditar que o TSE não vá cassar o mandato de Michel Temer; "Não existe a menor hipótese de tirarem o Temer. Não vão, não. É o cara que está fazendo o trabalho sujo. Enquanto ele estiver fazendo esse serviço, a aliança que o sustenta não deixa ele cair", destacou; Dilma disse que "se soubesse do nível de absurda traição" de Temer, "não teria feito parceria" com ele; "Ele não tinha voto nem para deputado federal", provocou; para Dilma Rousseff, a "elite golpista quer tornar a política irrelevante, criando-se condições a uma despolitização grande para surgimento de salvadorezinhos da pátria"; assista (Foto: Gisele Federicce)
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247 – Em palestra durante o encontro com o coletivo "Boston contra o golpe", nos Estados Unidos, a presidente deposta Dilma Rousseff afirmou nesta sexta-feira 21 que "o Brasil não é uma república de bananas". Nesta quinta, Michel Temer disse, sem citar Dilma e seu tour pelos EUA, onde denuncia o golpe em todas as falas, que os estrangeiros vão pensar que o Brasil é um 'paiseco'.

Ao fazer duras críticas ao governo Michel Temer, Dilma disse acreditar que ele não deve ter o mandato cassado no processo que corre no Tribunal Superior Eleitoral. "Não existe a menor hipótese de tirarem o Temer. Não vão, não. É o cara que está fazendo o trabalho sujo. Enquanto ele estiver fazendo esse serviço, a aliança que o sustenta não deixa ele cair. Enquanto isso, aumenta o desgaste político e econômico do País", afirmou Dilma.

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Ela voltou a comentar a entrevista à TV Bandeirantes em que Temer confessou, no sábado passado, que Dilma caiu não por crime de responsabilidade, mas porque não atendeu às chantagens de Eduardo Cunha. "Temer teve um sincericídio brutal. Eu fiquei perplexa", declarou, arrancando risos dos brasileiros presentes. "Todo mundo sabia disso em Brasília", acrescentou, destacando que a novidade está no fato de ser "uma confissão de que houve um golpe feita pelo próprio autor".

Ao responder uma pergunta sobre se arrepende de alguma coisa nesse período, Dilma respondeu que, "se soubesse do nível de absurda traição" de Temer, "não teria feito parceria" com ele. "Ele não tinha voto nem para deputado federal", alfinetou, em referência à chapa que venceu a eleição de 2014, com 54 milhões de votos.

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Dilma voltou a dizer que "estão querendo tirar o Lula da parada", em alusão à eleição de 2018. "É só olhar as últimas pesquisas. Só enquanto eu estive aqui tiveram três", destacou, sobre os números que mostram Lula vencendo a disputa presidencial em todos os cenários. "O Lula deve ter sido pessoa que foi submetido ao maior desgaste político na vida, de desconstrução da própria biografia", observou Dilma.

A presidente deposta pelo golpe fez críticas também à nova direção da Odebrecht, que tem vendido diversos ativos da empresa sem consulta pública. Alguns casos já foram parar na Justiça. "Eles estão vendendo parcerias que não podiam vender. Sem licitação. Nós não somos contra parcerias, não somos contra o setor privado. O que somos contra é que eles (estrangeiros) dirijam a exploração. A gente fazia parceria, mas o controle era da Petrobras", lembrou Dilma.

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Para a petista, hoje, a "elite golpista [no Brasil] quer tornar a política irrelevante, criando-se condições a uma despolitização grande para surgimento de salvadorezinhos da pátria". "Alguns estão dizendo que uma parte dos golpistas se assustou", disse. Questionada se deve se candidatar a algum cargo na próxima eleição, ela respondeu que não sabe. "Dos 15 aos 63, eu não tive cargo político e fiz política o tempo inteiro. Até fui presa, veja só. Eu vou fazer política", finalizou.

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