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Dirceu: fim da reeleição é "puro oportunismo"

"É puro oportunismo se opor agora à reeleição depois de apoiar a emenda constitucional - aprovada com graves acusações de compra de votos - que no final do primeiro mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso instituiu pela 1ª vez no Brasil a reeleição", critica o ex-ministro José Dirceu, ao comentar a proposta estudada pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG) e já apoiada pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB); os presidenciáveis estariam numa combinação para que um suceda o outro

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247 - Pré-candidato do PSDB à Presidência da República, o senador Aécio Neves (MG) provocou debate no meio político nesta semana ao dizer que pretende propor o fim da reeleição. Na proposta de Aécio, os mandato seriam ampliados de quatro para cinco anos. "Acho que foi muito importante a experiência da reeleição. O Brasil precisava viver isso", comentou o senador nesta sexta-feira, dizendo que os segundos mandatos têm sido poluídos pela antecipação da disputa eleitoral.

Para o ex-ministro José Dirceu, contudo, a proposta de Aécio, que foi apoiada pelo também presidenciável Eduardo Campos (PSB), não passa de "puro oportunismo". "É puro oportunismo se opor agora à reeleição depois de apoiar a emenda constitucional - aprovada com graves acusações de compra de votos - que no final do primeiro mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso instituiu pela 1ª vez no Brasil a reeleição", criticou o ex-ministro em seu blog.

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Leia a análise de Dirceu:

Por puro oportunismo político, Aécio Neves agora é contra reeleição

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Pré-candidato de uma parte dos tucanos à Presidência da República em 2014, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) agora está defendendo o fim da reeleição e mandatos de 5 anos. Ele antecipou ao Estadão que está elaborando e vai apresentar projeto que proíbe a reeleição, estende os mandatos executivos para cinco anos e estabelece uma coincidência geral das eleições porque não aguenta mais e acha "uma loucura" eleições a cada dois anos.

O senador adianta que sua proposta estabelecerá que a mudança vigore já a partir de 2014, mas mineiramente não diz diretamente se o projeto respeitará ou não o direito que a presidenta Dilma Rousseff tem assegurado de concorrer à reeleição.

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É puro oportunismo se opor agora à reeleição depois de apoiar a emenda constitucional - aprovada com graves acusações de compra de votos - que no final do primeiro mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso instituiu pela 1ª vez no Brasil a reeleição. Em seguida o presidente foi reeleito (em 1998) e depois os tucanos nos Estados que governam: Minas (o próprio Aécio Neves foi reeleito em 2006), São Paulo (Geraldo Alckmin, que inclusive já é governador pela 3ª vez), Alagoas recentemente (em 2010).

Nos bastidores, por medo, tucanos torcem por aprovação do PL Edinho Araújo

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Outro comportamento do PSDB e dos adversários do governo é a oposição de faz de conta ao projeto de lei do deputado Edinho Araújo (PMDB-SP), que revoga uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) equivocada e danosa para a democracia - a de autorizar parlamentar mudar de partido e levar o tempo de rádio e TV e o dinheiro do fundo partidário para nova legenda.

O melhor é eles acabarem com essa atitude farisaica, porque nos bastidores os tucanos torcem pela aprovação do PL Edinho Araújo. Têm medo de perder tempo de rádio e TV e dinheiro do fundo partidário, já que muitos deputados devem abandonar o barco tucano transferindo-se para o Mobilização Democrática (partido resultante da fusão PPS-PMN).

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O senador Aécio Neves divulgou nota, ontem, na qual critica o PL Edinho Araújo e aplaude a decisão monocrática do ministro do STF, Gilmar Mendes, de trancar a tramitação do projeto no Senado. Esta defesa da decisão monocrática de um ministro do STF sustando tramitação de projeto de lei com base no mérito dá bem a medida do que é capaz o senador Aécio e de seu comportamento pusilânime incompatível com sua aspiração presidencial.

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