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Poder

É alto o risco de Moro deixar o governo antes de 2022, projetam analistas

Segundo o levantamento Barômetro do Poder, 71% dos analistas consultados veem como altas ou muito altas as chances de Sérgio Moro deixar o governo antes de 2022. Outros 29% atribuem probabilidade média de isso acontecer. Em uma escala de 1 (muito baixa) a 5 (muito alta), a média das projeções ficou em 3,93

(Foto: Adriano Machado - Reuters)
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Marcos Mortari, Infomoney - O recuo do presidente Jair Bolsonaro quanto ao fatiamento do Ministério da Justiça e recriação de uma pasta separada para a Segurança Pública amenizou um novo atrito velado com o ministro Sérgio Moro. O movimento, contudo, não foi suficiente para dissipar especulações sobre o futuro do ex-juiz da operação Lava-Jato no governo.

É o que indica a 12ª edição do Barômetro do Poder, iniciativa do InfoMoney que compila mensalmente as expectativas das principais casas de análise de risco político e analistas independentes em atividade no Brasil sobre alguns dos principais assuntos da cena política nacional. Acesse a íntegra do levantamento, clicando aqui.

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Segundo o levantamento, realizado entre os dias 27 e 29 de novembro, 71% dos analistas consultados veem como altas ou muito altas as chances de Moro deixar o governo antes de 2022. Outros 29% atribuem probabilidade média de isso acontecer. Em uma escala de 1 (muito baixa) a 5 (muito alta), a média das projeções ficou em 3,93.

Barômetro

O estudo não leva em conta motivos para uma eventual saída do ministro mais popular do governo, que poderiam ir desde a indicação para uma vaga no Supremo Tribunal Federal até uma possível candidatura na próxima disputa eleitoral.

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Até o fim de seu mandato, Bolsonaro fará ao menos duas indicações para o STF: uma em novembro deste ano, para a vaga do decano Celso de Melo, e outra em 2021, para o lugar do ministro Marco Aurélio Mello.

Em entrevista recente ao programa “Pânico”, da rádio Jovem Pan, Moro deixou a porta aberta. “Acho que é uma perspectiva que pode ser interessante e natural na minha carreira. Eu venho da magistratura, né? Mas a escolha evidentemente cabe ao presidente”, disse na ocasião.

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“Há outros nomes e acho que o presidente só vai fazer essa escolha no momento apropriado. Mas dizer, assim, que eu não gostaria? Claro (que gostaria)”, completou o ministro na entrevista concedida na segunda-feira (27).

“Sérgio Moro fará enorme pressão para ser o substituto de Celso de Mello em novembro”, aposta um dos analistas consultados pelo Barômetro do Poder. Conforme combinado com os colaboradores, os resultados são divulgados apenas de forma agregada, sendo preservado o anonimato das respostas e comentários.

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Participaram desta edição 10 consultorias de risco político: BMJ Consultores, Control Risks, Eurasia Group, MCM Consultores, Medley Global Advisors, Patri Políticas Públicas, Prospectiva Consultoria, Pulso Público, Tendências Consultoria e XP Política. E 4 analistas independentes: Antonio Lavareda (Ipespe); os professores Carlos Melo (Insper) e Cláudio Couto (EAESP/FGV) e o jornalista e consultor político Thomas Traumann.

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