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Poder

E o Brasil trocou uma mulher honesta por um chefe de quadrilha

Sabe aquela turma que se vestiu de verde e amarelo e saiu às ruas para protestar contra a corrupção? Pois é: foram todos enganados. Com o golpe de 2016, o Brasil trocou uma presidente honesta, e também a primeira mulher a ocupar o cargo, pelo chefe de uma máfia, segundo a Polícia Federal. Contra Dilma Rousseff, não há a acusação de que ela tenha desviado um clips do Palácio do Planalto. Contra Michel Temer, as evidências apontam propinas de R$ 31,5 milhões, sem contar os amigos que o cercam – um deles, Geddel Vieira Lima, em cujo bunker foram encontrados nada menos que R$ 51 milhões em propinas. É uma situação vergonhosa e a única saída digna seria a anulação do golpe e um pedido coletivo de desculpas a Dilma

Sabe aquela turma que se vestiu de verde e amarelo e saiu às ruas para protestar contra a corrupção? Pois é: foram todos enganados. Com o golpe de 2016, o Brasil trocou uma presidente honesta, e também a primeira mulher a ocupar o cargo, pelo chefe de uma máfia, segundo a Polícia Federal. Contra Dilma Rousseff, não há a acusação de que ela tenha desviado um clips do Palácio do Planalto. Contra Michel Temer, as evidências apontam propinas de R$ 31,5 milhões, sem contar os amigos que o cercam – um deles, Geddel Vieira Lima, em cujo bunker foram encontrados nada menos que R$ 51 milhões em propinas. É uma situação vergonhosa e a única saída digna seria a anulação do golpe e um pedido coletivo de desculpas a Dilma (Foto: Leonardo Attuch)
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247 – Quem vê de fora não conseguirá jamais entender o Brasil. Que país é esse em que a população sai às ruas e se veste com as cores nacionais para protestar contra a corrupção e, ao longo desse processo, depõe uma presidente honesta e a substitui por um chefe de quadrilha, segundo a Polícia Federal?

Pois foi isso o que aconteceu no Brasil. De acordo com o organograma apresentado hoje pelos policiais federais, Temer é o chefe de uma máfia montada para assaltar o País. Entre seus amigos, há vários presos. Um deles, Geddel Vieira Lima, apanhado num bunker onde se fez a maior apreensão de dinheiro sujo da história do Brasil: R$ 51 milhões. Outro, Eduardo Cunha, flagrado com várias contas no exterior. No powerpoint da PF, aparecem ainda o presidiário Henrique Eduardo Alves e outros, como Moreira Franco e Eliseu Padilha, que se mantêm protegidos graças ao foro privilegiado.

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Usurpadores do poder, os amigos de Temer, ao que tudo indica, continuaram assaltando o Estado. Nesta terça-feira, o ministro Luis Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, autorizou uma investigação contra Temer e Rodrigo Rocha Loures, seu homem da mala, por propinas pagas no Porto de Santos (SP) pela empresa Rodrimar.

Contra a presidente legítima Dilma Rousseff, no entanto, não há a acusação de que ela tenha desviado um clips do Palácio do Planalto. Ter Temer e sua quadrilha (segundo a PF) no poder é uma situação vexatória para o Brasil e a única saída digna seria a anulação do golpe e um pedido coletivo de desculpas a Dilma. Mas isso, evidentemente, não acontecerá graças ao povo brasileiro, que protestou contra a corrupção para instalar uma máfia no poder.

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Abaixo, reportagem da Agência Brasil sobre a nova investigação contra Temer:

André Richter - Repórter da Agência Brasil

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso decidiu hoje (12) abrir inquérito para investigar o presidente Michel Temer e o ex-deputado federal Rodrigo Rocha Loures, além de mais dois empresários, por suspeitas de crimes de corrupção ativa, passiva e lavagem de dinheiro.

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O pedido de abertura de investigação foi feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para apurar suspeitas de recebimento de vantagens indevidas dos envolvidos pelo suposto favorecimento da empresa Rodrimar S/A por meio da edição do Decreto dos Portos (Decreto 9.048/2017).

O pedido de abertura do inquérito chegou ao Supremo em junho e foi remetido ao ministro Edson Fachin. Ao receber o processo, o ministro entendeu que o caso deveria ser redistribuído a outro integrante da Corte por não ter conexão com o inquérito que envolve Temer a partir das delações da JBS.

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Nesta semana, a presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, determinou uma nova distribuição e Barroso foi escolhido o novo relator.

Para Janot, a edição do decreto "contemplou, ao menos em parte, as demandas" de Rocha Loures em favor da Rodrimar.

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Com a decisão do ministro Barroso, também serão investigados os empresários Ricardo Conrado Mesquita e Antônio Celso Grecco, ambos ligados à empresa.


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