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"É o fim da picada", diz Bebianno sobre indicação de Eduardo para embaixada

Para o ex-ministro Gustavo Bebianno, demitido no início do governo Jair Bolsonaro, o ex-capitão vem revelando um ar “autoritário” e “confunde o papel de pai biológico com 'pai' de uma nação". Segundo ele, Bolsonaro vem se mostrando arrogante e a indicação de Eduardo Bolsonaro, filho do presidente, para comandar a embaixada do Brasil em Washington, “é o fim da picada". “Bolsonaro sabe que ele não tem qualificação”, emendou

Gustavo Bebianno e Eduardo Bolsonaro (Foto: Reuters)
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247 - Para o ex-ministro Gustavo Bebianno, demitido no início do governo Jair Bolsonaro, o ex-capitão vem revelando um ar “autoritário” e “confunde o papel de pai biológico com 'pai' de uma nação". Como exemplo, Bebianno cita a indicação de Eduardo Bolsonaro, filho do presidente, para comandar a embaixada do Brasil em Washington, "é o fim da picada", disse o ex-ministro em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo. “Bolsonaro sabe que ele não tem qualificação”, emendou. 

Na entrevista, Bebianno ressalta que durante a campanha presidencial de “que nunca houve disparo de fake News”, afirmou em referência à contratação de empresas especializadas em disparos massivos de mensagens por aplicativos com notícias falsas contra o então candidato do PT Fernando Haddad. 

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Apesar de negar ter feito o uso de fake News na campanha bolsonarista, Bebianno diz que “não coloca a mão no fogo” por Carlos Bolsonaro, também filho do presidente e que atua como uma espécie de coordenador informal da comunicação do atual governo. “Em paralelo, os filhos do presidente tinham sua vida. Nas suas próprias redes sociais. E o Carlos Bolsonaro tocava as redes do próprio pai. O que ele fazia, não sei porque não conversava com ele. Ele nunca participou da campanha”, disse. “Não boto a mão no fogo por ninguém como diz o próprio presidente. Só confio no meu pai”, emendou. 

Ainda segundo Bebianno, os três filhos de Bolsonaro são “mimados. Ao contrário do que se fala, "Capitããão, criou os filhos". São mimados. Ele faz o que eles querem. [A indicação de Eduardo embaixador é] um grande equívoco do ponto de vista estratégico. O presidente coloca no colo eventuais problemas diplomáticos e transforma questões de Estado em pessoais”.
 

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Para o ex-ministro, Bolsonaro pratica a “velha política” e se mostrou “muito arrogante”. “É a velha política. Bolsonaro se mostrou muito arrogante. Na campanha e na pré-campanha, ele sempre foi bastante humilde. Eleito, ele revela um ar autoritário e agressivo desnecessariamente. O presidente da República tem que arrefecer os ânimos. Não alimentar discórdia”, pontuou.

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