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Eduardo Bolsonaro detona Mourão: 'desse aí não tenho nada a declarar'

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL), filho do presidente Jair Bolsonaro, reagiu secamente à declaração feita pelo vice-presidente, general Hamilton Mourão, de que a decisão sobre aborto deve ser da mulher. "Desse aí eu não tenho nada a declarar, não", disse Eduardo ao ser questionado sobre a fala de Mourão; o clã Bolsonaro, bem como aliados próximos da família presidencial, tem demonstrado crescente irritação com o protagonismo e o tom conciliatório adotado por Mourão 

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247 - O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL), filho do presidente Jair Bolsonaro, reagiu secamente à declaração feita pelo vice-presidente, general Hamilton Mourão, de que a decisão sobre aborto deve ser da mulher. "Desse aí eu não tenho nada a declarar, não", disse Eduardo ao ser questionado sobre a fala de Mourão.

O clã Bolsonaro, bem como aliados próximos, vem demonstrando um desconforto cada vez maior com o protagonismo e o tom conciliatório adotado por Mourão. O afastamento entre ele e o presidente foi escancarado na entrevista concedida pelo vice ao jornal O Globo, veículo de comunicação pertencente à família Marinho e com quem Bolsonaro tem um conflito aberto (leia na reportagem do Brasil 247). Na entrevista, publicada nesta sexta-feira (1), além do tema do aborto, ele se apresentou como alguém capaz de exercer um "poder moderador" e revelou que Bolsonaro não conversa com ele desde as eleições.

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Nesta semana, um dos filhos de Bolsonaro teria comentado com pessoas próximas que o general tenta se firmar como uma pessoa preparada na possibilidade de alguma desestabilização do governo (leia em reportagem do Brasil 247). Na semana passada, algumas ações do vice também contrariaram a família e aliados de Bolsonaro, como a afirmação que a liberação da posse de armas de fogo não tem efeito prático no combate à violência e que a aprovação da medida teria sido uma forma de agradar à base eleitoral bolsonarista. As sucessivas negativas do general ao projeto de transferência da embaixada do Brasil em Israel, de Tel Aviv para Jerusalém, têm causado ainda mais desconforto entre aliados e familiares do presidente.

Mourão também vem defendendo uma apuração rigorosa em torno das suspeitas da movimentação financeira do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente, e de seu ex-assessor Fabrício Queiroz. Para Mourão, que destacou que o que pesa nas suspeitas em torno do assunto é o sobrenome de Flávio, o caso pode vir a se tornar um problema de governo mais à frente.

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O ponto alto da rusga, porém, foi a declaração de Mourão, nesta terça-feira 29, de que apoiaria uma decisão para que o ex-presidente Lula deixasse a carceragem da Polícia Federal em Curitiba, onde é mantido como preso político, para acompanhar o velório do irmão.

 

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