Eduardo Bolsonaro quer população armada para derrubar governos
Filho de Jair Bolsonaro e chanceler informal do Brasil, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) explicita que defende armas de fogo não para a segurança pessoal dos cidadãos, mas para que seja possível derrubar governos democraticamente eleitos. Ou seja: o clã quer armar suas milícias
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247 – O deputado Eduardo Bolsonaro deixou claro que a real intenção do governo federal com as armas de fogo não é permitir que o 'cidadão de bem' se proteja da violência urbana, mas sim preparar milícias para que, armadas, elas possam derrubar governos, caso a 'liberdade' esteja em risco. Hugo Chávez, com apoio de ONGs como Viva Rio,proibiu na Venezuela a comercialização de armas de fogo em 2012. É como se o referendo de 2005 tivesse ganho o SIM. Lá agora há uma ditadura e o povo não tem como reverter isso. Só ditadores desarmam cidadãos pois os veem como ameaças", escreveu o parlamentar.
Confira abaixo seu tweet e reportagem da Sputinik sobre guerra híbrida na Venezuela:
Sputinik – O diretor do Serviço de Inteligência Exterior da Rússia, Sergei Naryshkin, declarou na terça-feira (18) que os EUA estão testando um novo tipo de guerra híbrida, que é especialmente visível na Venezuela.
"Na realidade se trata da criação de um algoritmo universal de realização de ações secretas de influência de maneira permanente a nível mundial", afirmou ele, acrescentando que este tipo de trabalho se vê de forma "mais evidente" na Venezuela.
Essas ações "nunca cessam e são realizadas não apenas contra inimigos, mas também contra amigos e forças neutrais em condições de paz, crise e guerra", declarou Sergei Naryshkin durante uma reunião internacional de altos representantes da área de segurança realizada na cidade russa de Ufa sob os auspícios do Conselho da Segurança da Rússia.
Como um vírus
"[Esse] trabalho deve ser comparado com a atividade de um vírus: pode destruir um organismo humano durante décadas sem se saber, mas quando é descoberto, frequentemente é muito tarde para o combater", afirmou ele.
De acordo com ele, nos países vítimas das ações em questão surgem várias estruturas que não dependem do Estado. Estas formações coletam informação sobre os problemas atuais e conflitos existentes, influindo ao mesmo tempo na situação de um país concreto e, se necessário, iniciam processos destrutivos.
Naryshkin afirmou que "no momento certo" os movimentos de protesto "são sincronizados, o sistema político colapsa sob o peso de numerosos desafios e uma nova força chega ao poder".
"É introduzido um novo padrão de comportamento na opinião pública e tudo isso é acompanhado de uma ampla campanha de propaganda na mídia mundial, com o objetivo de convencer as pessoas da falta de alternativas àquela evolução da situação, bem como justificar a interferência externa, se necessário", afirmou.
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