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Esquerda solidariza-se com Bolsonaro; direita hostilizou Lula depois dos atentados de março

Os candidatos e principais líderes de esquerda solidarizaram-se com Jair Bolsonaro depois da facada desta tarde (6), exigiram punição e não levantaram sequer uma palavra de crítica ao candidato de extrema direita; bem diferente foi a reação de Bolsonaro e de outros líderes de direita quando dos atentados contra Lula e sua caravana no Paraná; ele, Alckmin e Ana Amélia insinuaram que PT teria encenado os atentados, acusaram Lula de "colher o que plantou" e congratularam-se com os agressores

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247 - Todos os candidatos e os principais líderes e partidos de esquerda no país solidarizaram-se com Jair Bolsonaro depois da facada que levou na tarde desta quinta (6) em Juiz de Fora (MG) e condenaram energicamente a violência. Bem diferente foi a reação do próprio Bolsonaro e de outros líderes de direita quando dos atentados contra Lula e sua caravana no Paraná, no fim de março. Ele sugeriu que os tiros teriam sido disparados por membros da caravana: "Está na cara que alguém deles deu os tiros". No dia seguinte a um dos atentados, o candidato da extrema direita, num palanque em Ponta Grosso, simulou disparar tiros contra a cabeça de um boneco que representava Lula (aqui).

Alckmin justificou os atentados, dizendo sobre Lula e o PT: "Acho que eles estão colhendo o que plantaram" (aqui). Da mesma maneira, a senadora Ana Amélia, agora candidata a vice de Alckmin, afirmara, dias antes, sobre as violências cometidas contra Lula e os integrantes e apoiadores da caravana: "Quero parabenizar Bagé, Santa Maria, Passo Fundo, São Borja. Botaram a correr aquele povo que foi lá levando um condenado se queixando da democracia. Atirar ovo, levantar o relho, mostra onde estão os gaúchos".

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Agora, quando Bolsonaro foi o alvo de um atentado, a esquerda imediatamente cerrou fileiras na defesa do candidato fascista e condenou energicamente o atentado, sem qualquer ataque ou insinuação contra Bolsonaro. Leia as declarações dos candidatos de esquerda, dos partidos e de algumas das principais lideranças. Condenação unânime, sem reticências, sem referências críticas de qualquer ordem a Bolsonaro ou mesmo qualquer menção à postura dele, de Alckmin e Ana Amélia quando dos atentados contra Lula e a carana do PT. Leia: 

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, afirmou: ""Lamentável. Nenhum ato de violência pode ser admitido. A violência não é justificável. Na política temos que nos ater ao enfrentamento de ideias". A presidente do PT em Minas, Cida de Jesus, divulgou nota assegurando que o partido "preza pelo diálogo, tolerância e paz. Por isso, venho a público repudiar qualquer forma de violência".

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Fernando Haddad foi direto: "Repudio totalmente qualquer ato de violência e desejo pronto restabelecimento a Jair Bolsonaro"; da mesma forma, Manoela D'Ávila deplorou: "Lamentável o episódio envolvendo candidato à presidência Jair Bolsonaro hoje. Condenamos ataques a qualquer candidatura. A violência e o ódio não servem para o Brasil e nosso povo". A ex-presidente Dilma Roussef, ela mesma vítima de um golpe de Estado, foi resoluta na defesa de Bolsonaro: "Não podemos incentivar o ódio. Quem fez isso não pode ficar impune. Isso não pode acontecer em um país democrático".

A Executiva Nacional do PSOL divulgou nota repudiando o atentado, exigindo "medidas cabíveis contra seu autor" e considerando a agressão a Bolsonaro "um grave atentado à normalidade democrática e ao processo eleitoral". O candidato do partido à Presidência, Guilherme Boulos, foi incisivo, ao saber do atentado: "Soube agora do que ocorreu com Bolsonaro em Minas. A violência não se justifica, não pode tomar o lugar do debate político".

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Ciro Gomes foi no mesmo espírito: "Acabo de ser informado em Caruaru, Pernambuco, onde estou, que o Deputado Jair Bolsonaro sofreu um ferimento a faca. Repudio a violência como linguagem politica, solidarizo-me com meu opositor e exijo que as autoridades identifiquem e punam o ou os responsáveis por esta barbárie."

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