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Falcão admite possibilidade de aliança com Ciro

Presidente nacional do PT, Rui Falcão, disse que a emenda que estabelece a realização de eleições diretas em caso de vacância do presidente e do vice até o terceiro ano de mandato não é uma "blindagem" a Lula e que a legenda está aberta a fazer uma composição com o pré-candidato do PDT, Ciro Gomes (CE), nas eleições próximas presidenciais; "Mais importante que definir o nome do Lula [como candidato] é impedir que ele seja interditado. Seria antidemocrático você proibir, por meio de uma condenação, que ele seja candidato", observou

Presidente nacional do PT, Rui Falcão, disse que a emenda que estabelece a realização de eleições diretas em caso de vacância do presidente e do vice até o terceiro ano de mandato não é uma "blindagem" a Lula e que a legenda está aberta a fazer uma composição com o pré-candidato do PDT, Ciro Gomes (CE), nas eleições próximas presidenciais; "Mais importante que definir o nome do Lula [como candidato] é impedir que ele seja interditado. Seria antidemocrático você proibir, por meio de uma condenação, que ele seja candidato", observou (Foto: Paulo Emílio)
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247 - O presidente nacional do PT, Rui Falcão, disse que a emenda que estabelece a realização de eleições diretas em caso de vacância do presidente e do vice até o terceiro ano de mandato não é uma "blindagem" a Lula e que a legenda está aberta a fazer uma composição com o pré-candidato do PDT, Ciro Gomes (CE), nas eleições próximas presidenciais.

"Não tem nenhuma blindagem. Ele depôs um mês atrás. Os processos injustos, sem provas, continuam. E as eleições não blindam o Lula de nada. Os processos vão continuar. E nós nem estamos dizendo que ele é candidato", afirmou Falcão ao portal UOL. "Iniciamos agora uma frente parlamentar pró-diretas, com PSB, PCdoB, PSOL, PT e a Rede ficou de analisar. Uma das coisas que nós falamos lá é: é um movimento interpartidário por diretas contra as reformas e não tem candidato. Ninguém está discutindo candidatura nessa fase. É tudo precipitado. Não tem eleição ainda. E mais importante que definir o nome do Lula [como candidato] é impedir que ele seja interditado. Seria antidemocrático você proibir, por meio de uma condenação, que ele seja candidato", completou.

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Para ele, a Lava Jato é "bastante direcionada e continua a privilegiar as coisas que envolvem o PT". "A Lava Jato saiu de uma fase seletiva e exclusiva para uma fase mais generalizada, mas em que o PT continua sendo priorizado. E, mais que direcionada ou não, a Lava Jato é uma operação que vem violando direitos e garantias constitucionais", ressalta. O dirigente que "o PT está vindo de um processo de recuperação. Nunca deixamos de ser, só que agora com mais distância, o partido com mais popularidade do país. Quinze por cento no Datafolha e 20% no Vox Populi. E é incrível que isso aconteça porque, desde 2005, estamos sendo alvo de uma caçada implacável. Ainda assim, o PT sobrevive, cresce e tem respaldo na opinião pública. Isso se deve muito ao Lula, mas também a milhares de militantes espalhados pelo país. Que lutam, resistem, levam nossas propostas. O Lula é a maior expressão disso, mas também é produto disso".

Ele disse, ainda, que o partido está aberto a discutir alianças e programas com outros partidos. "Num processo eleitoral democrático, você terá que apresentar um programa para o país. Inclusive o Lula terá que fazer isso. Os anos de 2017 ou 2018 não são 2003. O contexto é outro. Fomos vitimados por um golpe. Tem outras circunstâncias. Vamos ter que apresentar propostas para o futuro, mas revogando os entulhos aprovados no governo Temer. Isso precisa ser partilhado com outras forças e é nesse contexto que você vai discutir quem são suas alianças. Nesse contexto, uma pessoa como o Ciro pode compor uma aliança conosco", disse.

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Leia a íntegra da entrevista.

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