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FHC declara apoio ao golpe na Venezuela

Depois de apoiar o golpe contra a presidente Dilma Rousseff, que resultou na entrega do pré-sal brasileiro, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso acaba de declarar apoio ao golpe liderado pelos Estados Unidos – e apoiado por Jair Bolsonaro – contra a Venezuela, que tem a mesma motivação: petróleo. "A situação da Venezuela exige posicionamento. Embora acredite que soluções políticas devam ser do país, não há como calar: é preciso devolver ao povo a liberdade e a democracia, que lhe foram usurpadas. Todo poder à Assembleia Nacional para convocar eleições sem fraude. Basta!", disse ele. Países que defendem a autodeterminação dos povos, como Rússia e México, se posicionam contra o golpe

FHC declara apoio ao golpe na Venezuela (Foto: REUTERS/Nacho Doce)
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247 – Depois de apoiar o golpe contra a presidente Dilma Rousseff, que resultou na entrega do pré-sal brasileiro, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso acaba de declarar apoio ao golpe liderado pelos Estados Unidos contra a Venezuela, que tem a mesma motivação: petróleo. "A situação da Venezuela exige posicionamento. Embora acredite que soluções políticas devam ser do país, não há como calar: é preciso devolver ao povo a liberdade e a democracia, que lhe foram usurpadas. Todo poder à Assembleia Nacional para convocar eleições sem fraude. Basta!", disse ele.

Leia, abaixo, reportagem da Reuters sobre o caso:

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SÃO PAULO (Reuters) - O governo brasileiro reconheceu nesta quarta-feira o presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Juan Guaidó, como presidente interino do país e se comprometeu a apoiar o “processo de transição” no país vizinho, afirmou nota do Ministério das Relações Exteriores.

“O Brasil reconhece o senhor Juan Guaidó como Presidente Encarregado da Venezuela. O Brasil apoiará política e economicamente o processo de transição para que a democracia e a paz social voltem à Venezuela”, afirma a nota.

Mais cedo, Guaidó prestou juramento como presidente interino da Venezuela, aumentando a pressão sobre o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, cuja posse em um segundo mandato no comando do país foi questionada pela comunidade internacional, especialmente por países latino-americanos.

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Pouco antes da nota do Itamaraty, a Casa Branca havia divulgado nota informando que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, também reconheceu Guaidó como presidente interino da Venezuela.

Enquanto a nota do Itamaraty era divulgada no site do ministério, o presidente Jair Bolsonaro realizava uma entrevista coletiva em Davos, onde participa do Fórum Econômico Mundial, ao lado do presidente da Colômbia, Iván Duque, e de autoridades do Peru e do Canadá para anunciar que os países reconhecem Guaidó como presidente interino da Venezuela.

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“O Brasil, juntamente com os demais países do Grupo de Lima, estão reconhecendo um a um esse fato. Nós daremos todo o apoio político necessário para que esse processo siga seu destino”, disse Bolsonaro a jornalistas em Davos.

No início do mês os governos de Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Guiana, Honduras, Panamá, Paraguai, Peru e Santa Lúcia, que formam o Grupo de Lima, fizeram um apelo para que Maduro não assumisse um segundo mandato após eleições apontadas como fraudulentas. O México, que também compõe o grupo, não assinou a nota.

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Após a posse de Maduro, no dia 10, o Itamaraty afirmou que ele iniciava um mandato ilegítimo e declarou apoio à Assembleia Nacional venezuelana, comandada pela oposição. 

O juramento de Guaidó como presidente interino e o reconhecimento dele no cargo por países da região acontece no mesmo dia em que ocorrem protestos na Venezuela contra o governo Maduro.

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A Venezuela vive uma grave crise política, econômica e social que tem levado milhares de venezuelanos a se refugiarem em outros países.

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