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FHC nega pacto com Lula e Temer para conter Lava Jato

Em Lisboa, onde participa de um evento organizado pelo ministro do STF Gilmar Mendes, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso negou ter participado de uma espécie de acordão com o ex-presidente Lula e Michel Temer para garantir a sobrevivência da classe política em 2018 diante da Lava Jato; "Eu não me encontrei com eles, só me encontrei socialmente", disse FHC, que criticou ainda a repercussão dada pela imprensa sobre o caso

RJ - ACRJ/FHC - ECONOMIA - O ex-presidente da República e presidente do Instituto FHC, Fernando Henrique Cardoso, é o convidado de honra do tradicional Almoço do Empresário, realizado pela Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ), nesta qua (Foto: Gisele Federicce)
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247 - O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso negou nesta terça-feira 18 ter participado de um pacto com o ex-presidente Lula e o atual presidente, Michel Temer, para tentar barrar a Lava Jato até 2018, a fim de garantir a sobrevivência da classe política.

Segundo reportagem da Folha divulgada na semana passada, "apartamentos de autoridades e restaurantes sofisticados serviram para que aliados dos líderes políticos discutissem medidas para limitar a operação e impedir que o grupo formado por PSDB, PT e PMDB seja, nas palavras de articuladores desse acordo, exterminado até 2018".

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"Saiu no Brasil que eu, o Lula e o Temer estamos fazendo uma operação para parar com a Lava Jato. Qual é o fato? Eu não me encontrei com eles, só me encontrei socialmente", disse FHC, em Lisboa, onde participa do 5º Seminário Luso-Brasileiro de Direito, organizado pelo ministro do STF Gilmar Mendes.

A matéria sobre o pacto dizia ainda que "o bom trânsito com os dois ex-presidentes e com Temer credenciou o ex-ministro do STF Nelson Jobim e o atual ministro da corte Gilmar Mendes como dois dos principais emissários nessas conversas". Gilmar também negou o texto do jornal.

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"Alguém disse, isso circulou, e eu tenho de responder [à imprensa]. Não adianta eu saber que não é verdade, eu tenho de responder", disse ainda Fernando Henrique, saudando em seguida o fato de não existir redes sociais durante seu governo. "Não havia, desculpem a expressão, essa fofocagem permanente".

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