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FHC, que pedia SOS a Odebrecht, diz a Moro que nunca infringiu a lei

Em depoimento como testemunha do ex-presidente Lula a Sérgio Moro, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse que jamais recebeu por fora em palestras ou outros serviços que realizou; "Nem por fora, nem participar de nenhum momento de reforma. Eu não tenho muita coisa a reformar, só minha cabeça mesmo", disse ele, omitindo a MP que editou em 1995 para beneficiar a Odebrecht na construção, sem licitação de duas hidrelétricas, e depois ter cobrado a fatura em email a Marcelo Odebrecht, em que pedia "SOS" 

Em depoimento como testemunha do ex-presidente Lula a Sérgio Moro, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse que jamais recebeu por fora em palestras ou outros serviços que realizou; "Nem por fora, nem participar de nenhum momento de reforma. Eu não tenho muita coisa a reformar, só minha cabeça mesmo", disse ele, omitindo a MP que editou em 1995 para beneficiar a Odebrecht na construção, sem licitação de duas hidrelétricas, e depois ter cobrado a fatura em email a Marcelo Odebrecht, em que pedia "SOS"  (Foto: Aquiles Lins)
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247 - O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso prestou depoimento ao juiz Sérgio Moro nesta segunda-feira, 11, como testemunha de defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na ação penal envolvendo obras no sítio de Atibaia. 

FHC foi questionado pelo juiz da Lava Jato sobre como era pago pelas palestras e outros trabalhos que realizava. "Alguma empresa reformou alguma propriedade que utilizava por fora, em reforma, algo assim?", questionou Moro.

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"Isso é feito através de um agente que faz o contrato e eu usualmente não conheço os donos ou representantes da empresa. Vou conhecer eles na hora. Nunca, jamais, nada disso, nem por fora, nem participar de nenhum momento de reforma. Eu não tenho muita coisa a reformar, só minha cabeça mesmo", respondeu FHC. 

Apesar da omissão do ex-presidente tucano no depoimento, Fernando Henrique tem histórico de relações obscuras com a Construtora Odebrecht, que envolvem favores enquanto presidente e retribuição da empresa por meio de doações eleitorais. 

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Como o 247 mostrou nesta segunda-feira, em 1995, FHC editou uma Medida Provisória que dispensou licitação e beneficiou a Construtora Norberto Odebrecht na construção de duas hidrelétricas - Itá e Igarapava - que, juntas custaram R$ 1,510 bilhão na época (leia mais).

Outra prova da ligação de FHC com a Odebrecht estava em poder do próprio juiz Sérgio Moro, que não a mencionou no depoimento. Trata-se dos e-mails encontrados pela Polícia Federal em um dos notebooks de Marcelo Odebrecht que apontam uma troca de mensagens entre ele e FHC. O tucano pede para que a Odebrecht contribua para a campanha de Paes de Barros, em 2010.

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Em um dos e-mails, FHC manda a mensagem 'SOS', que significa socorro, para ajuda na campanha e envia dados bancários. Valores não são mencionados. A revelação de documento é resultado de um pedido feito pelo advogado Cristiano Zanin Martins, que integra a defesa de Lula, pelo acesso a todos os e-mails do empreiteiro.

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