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FHC rebate Cunha: Desviar foco para o passado é manobra

Ex-presidente tucano FHC rebateu as declarações do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, de que seu primeiro mandado abriu a 'porteira de corrupção' na Petrobras: "Desviar o foco da situação para o passado é manobra que não se sustenta e este decreto poderia ter sido revogado nos 12 anos de gestão petista, caso ele fosse a causa real da corrupção", disse o tucano

Ex-presidente tucano FHC rebateu as declarações do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, de que seu primeiro mandado abriu a 'porteira de corrupção' na Petrobras: "Desviar o foco da situação para o passado é manobra que não se sustenta e este decreto poderia ter sido revogado nos 12 anos de gestão petista, caso ele fosse a causa real da corrupção", disse o tucano (Foto: Roberta Namour)
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247 - O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) rebateu, nesta terça-feira, as declarações do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, de que seu primeiro mandado abriu a 'porteira de corrupção' na Petrobras: "Desviar o foco da situação para o passado é manobra que não se sustenta e este decreto poderia ter sido revogado nos 12 anos de gestão petista, caso ele fosse a causa real da corrupção", disse o tucano em entrevista ao Broadcast Político.

Ele afirmou que o decreto 2.745, que regulamentou o regime diferenciado simplificado de contratações da estatal, editado em sua primeira gestão à frente da Presidência da República, tinha o objetivo de permitir maior competitividade em razão da grande concorrência com as petrolíferas estrangeiras: "Não imaginava que houvesse frouxidão de critérios, que ocorreu posteriormente, nos governos petistas (de Lula e de Dilma)."

FHC afirma ainda que a Petrobras ‘foi saqueada’ por aqueles que deveriam defendê-la e cobrou do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidente Dilma Rousseff, que assumam a responsabilidade pela atual crise. "Eles não podem simplesmente dizer que sempre houve corrupção, há um fato grave ligando setores do governo com empresas estatais, setores políticos e privados, e tudo isso tem de ser passado a limpo" (leia mais).

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