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FHC vê Brasil à deriva: "Perdemos o rumo"

"O País se sente sem saber para onde vai", disse ex-presidente nesta quarta-feira 12, durante evento que comemora os 20 anos do Plano Real, em São Paulo; FHC criticou ainda a perda de liderança do governo brasileiro na América Latina: "A liderança passou para o [Hugo] Chávez e depois para países do Pacífico, nós ficamos acovardados, não conseguimos defender o que é nosso"; setor da energia também foi alvo do tucano; "Estamos numa situação difícil. O governo tem que reconhecer isso e dizer 'olha, nós vamos enfrentar'"

"O País se sente sem saber para onde vai", disse ex-presidente nesta quarta-feira 12, durante evento que comemora os 20 anos do Plano Real, em São Paulo; FHC criticou ainda a perda de liderança do governo brasileiro na América Latina: "A liderança passou para o [Hugo] Chávez e depois para países do Pacífico, nós ficamos acovardados, não conseguimos defender o que é nosso"; setor da energia também foi alvo do tucano; "Estamos numa situação difícil. O governo tem que reconhecer isso e dizer 'olha, nós vamos enfrentar'" (Foto: Gisele Federicce)
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247 – O governo brasileiro foi alvo de várias críticas do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) nesta quarta-feira 12, durante evento que comemora 20 anos do Plano Real, em São Paulo. Para o tucano, o Brasil "perdeu o rumo". "O País se sente sem saber para onde vai", afirmou.

"As apostas implícitas nas decisões governamentais foram de que, com a crise mundial, o mundo ia mudar na direção da prevalência do terceiromundismo, não é o que está acontecendo", analisou o ex-presidente.

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FHC criticou ainda a perda da liderança do Brasil na América Latina. "A liderança passou para o [ex-presidente da Venezuela Hugo] Chávez e depois para países do Pacífico, nós ficamos acovardados, não conseguimos defender o que é nosso", disse.

"Situação difícil"

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O setor de energia também foi alvo do antecessor de Lula, para quem estamos vivenciando uma "situação difícil". "Na questão da energia, estamos mal porque fizemos mudanças equivocadas na lei de petróleo, na questão de energia elétrica, mudanças equivocadas que paralisaram a alternativa à nossa disposição, que era o álcool da cana", disse.

"Estamos numa situação difícil. O governo tem que reconhecer isso e dizer 'olha, nós vamos enfrentar'", acrescentou FHC. Ele afirmou não saber avaliar se o governo deveria ter anunciado racionamento, mas alertou para o fato de que o preço da energia pode ficar mais alto. Segundo ele, houve "descuido, inteiramente", por parte do governo, em relação a programas que visavam economizar energia.

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